Após longas negociações, a Conferência  de Marrakech terminou com uma nota positiva.  

As partes continuam seus engajamentos pela luta contra as áleas climáticas.

A operacionalização do Acordo de Paris, em 2018, seja um ano para os países menos desenvolvidos.

 Um franco sucesso anotado durante o encerramento da COP22 em Marrakech, sexta-feira, 18 de Novembro 2016, cujo compromisso a ser renovado a favor do clima.

 Para isso, a COP  de Marrakech preocupou-se em lançar os planos de ações para a aplicação do Acordo de Paris, diante dos compromissos de negociação. Apesar dos engajamentos, muitos Estados diferem  do ponto de vista da implementação. A eleição de Donald Trump para os Estados Unidos perturbou em certos pontos às negociações. Apesar que os Estados se reuniram em torno dos países que ratificaram o acordo de Paris.

 Ressalta-se que uns Quinze países aderiram ao processo ratificado entre os 112 países. Como em todas as conferências sobre o clima, a negociação leva muito tempo para convencer os Estados ocidentais. Bem como a cerimônia do encerramento preivista quinta-feira, acabou se prolongando para sexta-feira. O Sr, Salaheddine Mezouar, presidente da COP 22, informou o sucesso deste encontro internacional.

 Bem como dos governos participantes nesta conferência que acordaram um prazo de 2018 para terminar os regulamentos de operacionalização do acordo de Paris. Alguns grupos de países, como a PMA (países menos desenvolvidos, seja 48 nações), levaram um tempo para a adopção destas regras a alcançar  num prazo de ano antes, 2017.

 Nota-se que o acordo de Paris, que deve limitar o aquecimento a 2 ° C (ou seja 1,5 ° C) não se aplica que a partir de 2020, com o fim dos engajamentos de limitação das emissões de gases de efeito estufa que procederam o Protocolo de Quioto.

 Nesta "proclamação de Marrakech", aprovada em 18 de novembro 2016 com a unanimidade de 196 Partes, os Estados apelaram para avançar no calendário. "chamando para mais ação climática e para apoiar bem antes 2020".

 Os 11 dias da conferência sobre o clima  sob a presidência marroquina permitiram de lançar muitas iniciativas a favor do clima. Entre elas, as medidas do apoio para os milhares e milhões de dólares, consagradas para as tecnologias limpas, bem como para o reforçamento das capacidades no sentido dos planos da acção sobre o clima.

 "Temos uma agenda global para a ação que aborda todas as questões: água,  trabalho das mulheres, transporte, urbanismo, saúde e engajamentos a médio e a longo prazo", sublinhou Nizar Baraka, presidente da comissão cientista da COP 22.

 Para o financiamento, a pedra angular da aplicação do acordo de Paris, Marrakech permitirá um roteiro que aumenta de 50% os engajamentos para as finanças públicas, de modo a atingir 67 bilhões por ano no horizonte de 2020 em prol dos países em desenvolvimento, tendo em vista uma quota crescente, passando de 12 para 24%. Este foi realmente um dos temas mais importantes da COP22.

 Os países do sul desejam uma repartição igual dos recursos: 50% para a adaptação e 50% para a mitigação.

 Enfim tem preferido o compromisso com 24% dos fundos em prol da adaptação, mas não é terminado, promete a presidência marroquina. Esta taxa pode aumentar significativamente. Mas a questão é como mobilizar o dinheiro, e como deve ser capaz de gastá-lo?.

 Os países em desenvolvimento precisam reforçar as suas capacidades. Assim, a parceria NDC nasceu em Marrakech, em colaboração com Marrocos e Alemanha, para fim de facilitar o financiamento, notadamente para os países em desenvolvimento.

 Além disso, uma rede mundial, cujo  Marrocos é o secretário-geral, foi criado com 12 centros (América Latina, Ásia, África, Europa ...) os quais vão trabalhar em conjunto para o sucesso  deste evento internacional.

 Para a Conferência de Paris (COP 21), ela terminou 12 de dezembro de 2015 com um acordo internacional saudado como histórico. Assim a série das "COP" ( "Conferência das Partes"), iniciada em 1992 com a Cimeira do Rio, a qual não atingiu, portanto, seus objetivos.

 Em novembro 2016, a COP 22, encontro sobre o clima a Marrakech, Marrocos, que anunciou a "Conferência da Ação", na sequência das decisões tomadas em Paris.

 A escolha de Marrocos para esta COP 22 reflete também os esforços reais do reino em favor do meio ambiente, fazendo de Marrocos um dos países os mais ecológicos no mundo.

 COP 22 de Marrakech visa a operacionalização dos Acordos de Paris.

 A Conferência de Paris terminou sobre uma série de anúncios espetaculares e ambiciosos, intitulados "Acordos de Paris" limitação do aquecimento climático a 1,5 graus daqui o final do século, com a ajuda económica maciça a favor dos países hemisférios do sul, industrialmente menos desenvolvidos, ou ainda a obrigação de comunicação pública dos resultados atingidos por cada nação. O desafio das decisões consiste, portanto, a encontrar o sentido para implementá-las na realidade.

 A Ministra do Meio Ambiente, Sra Hakima El Haite, tinha declarado na margem da conferência de Paris da COP 21, sobre a preocupação de traduzir os resultados em atos contretos, acreditando que a ocasião  da conferência COP 22,  em Marrakech, Marrocos possa desenvolver meios para a ação."

 Esta COP 22 da comunidade internacional ilustra por outro lado o plano de Paris – Marrakech, que assegura o "desenvolvimento de meios  operacionais" aprovados em Paris.

 Nesta conferência das Nações Unidas, anunciada 7-18 de Novembro, em Marrakech, Marrocos, tendo por objetivo o tema atenuar os efeitos das mudanças climáticas e a inovação em matéria de adaptação", segundo a Ministra Sra Hakima El Haite. O Rei Mohammed VI de Marrocos, engajado desde a COP 21 de Paris- França,  setembro de 2015, para desenvolver um trabalho internacional do desenvolvimento sustentável.

 Na margem deste evento internacional, o presidente François Hollande tem efectuado uma visita a Tânger, pela qual o Rei de Marrocos e o presidente francês tinham assinado o apelo de Tânger, cuja" ação solidária preconisa a defesa do clima."

 Lembra-se que na abertura da COP 21, 30 de novembro de 2015, o rei Mohammed VI tem reiterado o seu apoio para a ação, afirmando que "a África continua sendo o continente do futuro, onde  se disputa futuro de nosso planeta. o

 Marrocos, na vanguarda do desenvolvimento sustentável

 Em materia do meio ambiente e  do desenvolvimento sustentável, Marrocos destaca-se como um excelente aluno. Ele havia organizado a COP 7, em 2001, quando o reino se engajou bem antes da COP 21, as emissões de gases de efeito estufa a serem reduzidos em 13% até 2030 em comparação com o ano 2010.

 Para isso, Marrocos investe em um programa arrojado de desenvolvimento sustentável, tendo por objetivo o ano 2030, pretendendo produzir sua eletricidade, com mais de metade (52%) de energias "verdes", ditas renováveis e não poluentes. De acordo  com a intransigente ONG Climate Action Tracker, Marrocos é classificado como  o quarto países o mais ecológico no mundo, atrás do Butão, da Costa Rica e da Etiópia

 De fato, esta boa vontade de Marrocos decorre na idéia da construção de uma gigantesca usina de energia solar no sul do país, perto da cidade de Ouarzazate, batizada Noor ( "luz"), 7ª central desse tipo no mundo. Construído em uma superficie de 480 hectares a um custo de 800 milhões de euros, Noor foi equipado com 500.000 espelhos  cilindo-parabólicos espalhados em forma de caracol, capazes de produzir 160 MW de energia elétrica. No entanto, este central solar não foi apenas o começo de um grande projecto, gerido pela Agência Marroquina de Energia Solar, mas  sim outros centros termodinâmicos solares (Noor II e III) a ser desenvolvidos, no plano de uma fotovoltaica da Agência marroquina para a energia solar, programada numa superficie de 2500 hectares, tendo a capacidade superior a 500 MW.

 A termo, Marrocos pretendo com o projeto Noor ser o maior complexo de energia solar do mundo.

 Lahcen EL MOUTAQI

Universitário