POR INTEIRO UM ÊXTASE
Publicado em 10 de setembro de 2012 por EWALD KOCH
Eu me pergunto que sou quando esquisito.
Sei que vim do mais misterioso da incabível força do crer.
Da mentira onde sou apenas arma e criação.
Como posso ser ficção, se vivo; se respiro o ar?
Em que distância vê meu âmago faminto...
E nas anginas do pecado da terra...
Como par vou esculpir inocente meu desejo.
De mim sou o fardo do meu pensar intranquilo em desalinho.
Sou que desconheço inteligente vim ocupar.
Não ando porque não tenho passos...
Deslizo na concepção onde a dor das mãos só me perderem.
Tocar depois, pois sou parte carne, parte espírito...
Unidos aos sonhos a vida traça.
EWALD KOCH