Desconstrutivismo.

Uma teoria filosófica e epistemológica, denominada por desconstrução, definição dada por Heidegger, o projeto fundamenta se em uma releitura da história da Filosofia e dos paradigmas, com a finalidade de rever os preconceitos ideológicos ligados ao mundo especificamente da linguagem.

Sob esses preconceitos estariam presos compreensões fundamentais do ser ao longo da história da construção do pensamento. A  medida podemos dizer que a desconstrução designa uma determinada corrente filosófica e metodologicamente contemporânea.

Cujo propósito é modificar a unidade e a coesão de sistemas, teorias, conjuntos de conceitos ligados ao mundo epistemológico, no decorrer dos períodos da história da Filosofia com a finalidade de investigar suas pressuposições e lógicas de aplicação.

A verificação não apenas das operações teóricas denominadas de funções entendidas como pré-compreensões, fundamentais ligadas diretamente aos jogos de forças ideológicas, os seus efeitos de dominação que sustentam o próprio entendimento de uma análise derivativa das ideologias.

Posteriormente, uma importante corrente filosófica, ligada a Filosofia especificamente francesa contemporânea ao liame dos nomes de grandes filósofos entre eles: Jacques Derrida, François Lyotard e Michael Foucault.

Interessante a reflexão elaborada por eles, sempre teve como tema central a desconstrução referente ao humanismo, eles denunciaram a ilusão a uma suposta historicidade da natureza humana de uma possível autonomia do sujeito, como construção do mundo objetivo.

Por mais autêntico que seja o sujeito, ele não consegue ser autônomo em um possível desenvolvimento puro para reflexão real da linguagem.

O que significa que a mesma é sempre dominada por ideologias. O que particularmente tenho insistido é muito difícil sempre trabalhar no plano das primeiras razões.

 Necessário uma segunda razão que possa questionar os sistemas diversos das primeiras razões, nas quais os planos funcionam no nível dos conceitos, cuja nominalidade, não representa a verdade do próprio objetivo da análise em particular.  Edjar Vasconcelos.

Como muito bem refletiu o filosofo Derrida, existe uma história do conceito em geral, o homem é preso a essa historicidade, temos pelo menos o direito de interrogar a possibilidade dos conceitos em geral, estar ligados aos pré-conceitos, as ideologias e não as sistematicidades epistemológicas.

Com efeito, a formulação do conceito, funciona em dimensões duplas, de onde vem o conceito de homem, é preciso interrogar de onde resultou a história do conceito que leva ao homem ao seu entendimento de homem.

 E mais ainda ao convencimento da ideia de ser homo sapiens, quando na verdade o conceito corresponde ao aspecto convencional, o que significa a representação deles ao mundo naturalmente da linguagem.

Desse modo consequentemente, o homem sempre pensará que é homem porque está convencionado a pensar desse modo.

 Questionar os conceitos é de certa forma interrogar a possibilidade das ideologias não serem lógicas, a linguagem em nenhum dos níveis de elaboração, consegue sustentar a natureza autonomia do sujeito.

O intelectual tem direito de verificar a história não apenas do conceito, mas também do sujeito, desconstrução é uma questão da verificação das análises das hipóteses, uma análise da ordem do fundamento, a genealogia da história das ideias.

Desconstruir ideias significa entender a estrutura ideológica do sujeito, entender a estrutura da construção do conceito, ligado ao mundo da linguagem.

 Possibilita objetivamente entender não apenas o espírito de alienação das hipóteses nas construções dos denominados sujeitos críticos, mas a própria lógica da estrutura psicológica do sujeito pensamente, como resultado das sistematicidades.

Por outro lado, o que é psicologicamente típico do mundo natural das estruturas sistêmicas, e os seus significados diversos nas variáveis de fundamentos das ideologias.

Como que uma análise poderá objetivamente ser o resultado da etimologia dos conceitos, ou quando essa sistematicidade serve apenas a estrutura da ideologia do sujeito em defesa dos interesses específicos.

Edjar Dias de Vasconcelos.