11-10-1999

Olha! Eu estou tão triste! 

Estou diferente

Uma dor destrutiva

Um tormento veemente

Apossava se de mim

Fazendo me chorar

Fazendo me sofrer

Fazendo me parar

Eu corria para o sono

Para me defender

Pra nem ter de lembrar

Pra tentar esquecer

Nem no sono tinha paz

Os sonhos me atormentavam

Nem dormindo eu esquecia

As lembranças me torturavam

Recordaçoes dos bons momentos

Nao me serviam de consolo

Surtiam efeito inverso

Aumentavam meu choro

Nao ha espaço para um sorriso

A ausencia o tomou

Alegria? Ha quanto tempo!

So a saudade me restou

Diz me o que fazer

A cada dia estou pior

Ensina me a ser feliz

A crer num tempo melhor

O que e bom esta adiante

Onde meus olhos nao alcançam

Ponha me sobre teus ombros

Ombros que nao se cansam

Como po todos os dias

E isso nao quero mais

Da prazer mas nao alimenta

Po nao me satisfaz

Estou com tanta sede

Quero agua para beber

Agua pura e cristalina

Agua sacia meu ser

Sei que o fardo e leve

Mas a cruz e tao pesada

E meus membros estao fracos

Minha força adulterada

Como crer no amanha

Se o futuro nem existe?

Ele morre quando chega

Quase ao tempo ele desiste!

Meu coraçao esta sangrando

Esta com um corte produndo

Estou em angustia de morte 

Eu sou estrangeiro no mundo

No escuro vi uma luz

Essa forte luz me ofuscava

Resplandecia sobre as trevas

Esssa luz que me salvava

Agora vejo em espelho

Reflexo do que ainda vai ser

Imagem do qie e perfeito

Adiante e possivel ver

Participo do pao e do vinho

A comida e a bebida

Alimento com isso minh'alma

Bebo agua da fonte da vida

E possivel crer no que vem

De que o que e meu esta preparado

Ouço susssurro em meus ouvidos

Do teu cantico sagrado

FELLIPE KNOPP