Um encontro em espírito.

Inexaurível.

 Em um mundo celestial.

Metáfora da imaginação.

Metonímia dialética.

Disse Nietzsche a Schopenhauer.

A respeito do mundo das representações.

Metáboles idiossincráticas.

Compreendo perfeitamente as motivações.

Ideologias indescritíveis.

Movem os espíritos.

Necessário o entendimento da Filosofia complexa.

Entretanto, a realidade funciona por ideologias representativas.

Multifuncionais.

O mundo contemporâneo.

Compostos por micros poderes.

Abusivos.

O cidadão é vítima.

Das diversidades institucionais.

Refletiu Shopenhauer.

Todos mandam.

E todos são presos à obediência.

A lógica do poder é o domínio.

Expropriação do direito.

A concentração da renda.

Como muito bem analisou Karl Marx.

A pervicácia da mais valia.

A  defesa da ética a institucionalização fascista.

Por meio do Estado de direito.

Imperceptivelmente.

A única vida.

Temporária e breve.

Disse Nietzsche.

Sem sentido a existência.

Qual o motivo de alienar na maldição.

De uma cultura improcedente.

O esgotamento da replicação.

O último ato.

Morfologia darwiniana.

Qual a razão de estar aqui.

Perdidos em fantasia pertransido ao delírio.

Feuerbach então analiticamente.

Construímos a mentira.

A mesma materializa em substância real.

O homo sapiens ilude.

 Como se não fosse à imaginação invertida.

A verdadeira realidade é outra.

Retrucou Platão.

Aqui nessa caverna.

Todas as coisas representam.

A escuridão dos olhos.

A ilogicidade da memória.

A alma presa à materialidade do corpo.

Melhor mesmo é não nascer.

 Além do sofrimento.

A libertação é a pernície destinada.

Aos iluminismos construídos.

O grande gênio Aristóteles.

A alma é a própria essência do corpo.

Com efeito, a não existência do espírito.

Todas as coisas tem uma alma.

A pedra, a árvore, o cavalo.

O que significa a não existência dela mesma.

O mundo é um vácuo.

Composto pela antimatéria.

Tudo que se sabe é a sua repetição.

Inalienável.

Muda-se a forma.

Porém, não o substrato.

A fenomenologia do espírito.

A etimologia do conceito.

O que deve ser compreendido.

Apenas a imaginação imponderável.

Imprecativa.

Raciocinou Schopenhauer.

Solitariamente perdido.

Ao mundo sapiêntico.

Respondeu Nietzsche.

Repete, repete, eternamente.

A construção da destruição.

A eternidade do retorno.

Como se fosse uma lei natural.

Devo lhes a incompreensão.

As metáforas da destinação.

 Esse mundo é sua ausência.

A recorrência de um espírito solitário.

A desarticulação da esperança.

Qual o sentido da não existência.

A não ser sua preponderância.

Um eco à distância.

Como se os sinais existissem.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.