UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE TEORIA DA ARTE E EXPRESSÃO ARTÍSTICA

COORDENAÇÃO DE ARTES VISUAIS

CURSO DE ARTES VISUAIS

LÍVERTON ROBERTO DE FRANÇA 

Metamorfose, Temporalidade, fotografia e identidade

Trabalho apresentado ao curso de artes visuais, como requisito da disciplina Metodologia de Ensino Artes Visuais 1, sob a orientação da: profa. Luciana Nunes.

APRESENTAÇÃO

O que é?

Um projeto que, além de desenvolver nos estudantes a compreensão da importância das artes visuais como elemento da vida independente da idade, permite a experimentação de diversos materiais e técnicas artísticas e a valorizar a identidade do ser humano envelhecido.

 Por quê?

            A origem de uma aprendizagem significativa depende de diversos fatores. Devemos estar atentos às relações que ocorrem no meio sociocultural, família, escola, vida. O cotidiano, a rotina incansável de nossos dias nos roubam a sensibilidade e a empatia. Vivemos distraídos e precisamos nos dar conta do outro e da nossa real condição como humanos. 

Como?

A execução do projeto será processual e em etapas no ambiente escolar, utilizando poéticas da fotografia, pintura, desenho e colagem, entendo a importância das artes visuais como elemento da vida e da formação do sujeito.

 Para quem?

            O projeto tem a pretensão de ser executado durante estágio obrigatório I do curso de Licenciatura em Artes Visuais – UFPE, no intuito de propor reflexão aos estudantes da Educação Básica quanto à identidade e alteridade do ser envelhecido.

FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 

O sujeito é constituído por varias identidades que estão em constante transformação (HALL, 2005). Todos os personagens ou todas as identidades individuais se forem agraciadas pelo tempo, deveriam poder experimentar vivenciar a identidade do idoso, para lembrar que ele é “o futuro nós”, só que com muito mais experiências de vida. Se o excluímos, rejeitamos e violentamos os direitos estamos degenerando a nos mesmos e à nossas futuras gerações.

Na tradição ocidental, o conceito de velhice surge em meados do século XVIII para o século XIX. Ao que parece a partir deste período o envelhecimento passou a ser adjetivo de degeneração e decadência (CARVALHO, 1998).

O termo velhice não nos remete apenas à idade cronológica, mas também nos fala sobre uma categoria social. Os resquícios de uma cultura mais sensata, a qual entendíamos o idoso como uma referência para a vida, um sábio, uma pessoa que construiu e constituiu diversas experiências ainda nos resta? Hoje a pessoa idosa é vista como sem condições de atuar no mercado de trabalho, incapaz, vulnerável e dependente da família, das instituições de solidariedade; do Estado, mesmo ocorrendo algumas reações da sociedade diante deste paradigma, o dogma social ainda permanece majoritário, principalmente no que se refere às populações de baixa renda. Esta visão gera um conflito de identidade no sujeito, o qual se sente enfraquecido e declinado. Ao passo que, esta mesma sociedade que desrespeita, rejeita e desvaloriza o idoso, está vivenciando o aumento da população mundial nesta faixa etária. Pode-se dizer então que “[...] os problemas enfrentados pelos idosos são tão prementes e semelhantes que minimizam as diferenças em termos de etnicidade, classe ou raça” (DEBERT, 1999, p.42).

Rubens F. Junior (2006) através de suas lentes nos informa que a arte deve:

[...] Romper uma matriz codificada, subverter os modelos instituídos, operar nas brechas dos programas. Essa é a tarefa do artista que reconhece o absurdo dos programas e não quer se submeter às regras e às combinações pré-estabelecidas pelo sistema. (JÚNIOR, 2006, p.14).

 

            Assim entendemos as possibilidades da arte e pretendemos como ato subversivo aos modelos preestabelecidos utilizarmos da fotografia de pessoas idosas comuns em situações cotidianas e através da imagem registro, juntamente com a pintura e o desenho em técnica mista bem como a découpage, olhar para uma nova imagem e explorar suas narrativas tencionando a eliminação das fronteiras entre essas diferentes formas de expressão e ampliar a visibilidade da pessoa idosa no intuito da reflexão diante da alteridade, potencializando possibilidades de apoderamento do idoso como sujeito de si e não “sujeitado”, como institui o paradigma social atual.

JUSTIFICATIVA 

A falta de autenticidade nas relações humanas parece ser um dos graves problemas vivenciados pela sociedade contemporânea. No caso específico da velhice, pensei que muitas vezes o idoso é tratado de forma superficial e desrespeitosa. Isso me choca.

Não conheci meus avós. Eles já eram falecidos quando nasci. Porém tive a sorte de conhecer minha bisavó. Apesar de achar que ela nunca me enxergou direito por conta da catarata e não poder me abraçar com o calor que uma criança às vezes esperava, devido à diabetes e como falavam os mais antigos da família, a falta de saúde nas juntas, sei que ela me via com o coração e isso foi o que sempre me importou.

Num certo período de minha vida adulta, estive trabalhando em funções no comércio varejista, onde os vendedores se digladiavam perante certos perfis de consumidores. As disputas acirradas se intensificavam quando se tratavam de pessoas jovens, pele clara ou com um perfil padronizado de vestimenta. A questão ali não era o atendimento ao cliente, a questão era a comissão, a venda, a identificação rápida, furtiva e marginal, sobre qual pessoa pudesse depenar, isso me enojava. Sabe, éramos quase assaltantes numa esquina, esperando um alvo a atacar. Ocorre que aquele tipo de comprometimento apenas com o capital e a usura não preenchia meu anseio como pessoa, eu estava ali para atender pessoas, independente dos perfis imagéticos estabelecidos, mesmo que de forma informal pelo senso comum.

Num desses dias enfadonhos de conflitos morais vivenciados a cada piscar de olhos, eis que surge do nada uma senhorinha com um carrinho de feira, ela e o carrinho estavam até às rodas encobertas com um lama escura que cheirava mal, o odor se juntava ao do peixe que perceptivelmente se encontrava em uma das sacolas acopladas ao carro. Ela andava vagarosa quase que arrastando aquele carrinho com muito pesar. Achei incrível que aquela quase duas dezenas de pessoas enfileiradas na frente de uma loja, nem se quer olharam para aquela lânguida figura que pendia ao tentar subir o batente de acesso ao estabelecimento. Ela parecia ter mais de setenta, a aparência para ser mais claro, era de uma típica senhorinha de distrito do interior de Pernambuco, bem enrrugadinha, olhar tristonho e calmo. Eu estava ali para atender pessoas e assim eu o fiz.

Naquele momento estavam desconstruídas todas as possibilidades de manutenção dos estereótipos que tentavam ser empurrados pela minha garganta abaixo pelas engrenagens de um ideário de mundo triste e cinza em que quase todos são obrigados a viver. Por baixo daquela lama e por traz do perfume de peixe, existia uma sabedoria imensa, que me disse:

- Eu não preciso ir à feira, faço isso porque quero caminhar e ver as pessoas, aí compro coisas que eu gosto. Coloco o corpo em movimento e me sinto útil. Se eu deixar o povo lá de casa não me deixam mover uma palha. Aí eu enferrujo.

Falado isso, ela se dispôs a rir e disse:

- Eu vi que seus amigos não quiseram me atender, porque sou velha, feia e estou vestida assim. Eu geralmente não me visto assim, só pra ir à feira.

Aquela senhorinha com seu cheiro de lama, peixe e suas verdades, fez uma compra que rendeu praticamente o valor da minha comissão de um mês inteiro de trabalho, observação, pagou a vista.

Em outro período de vida estive em contato com um dos serviços que deveriam ser essenciais diante da manutenção da dignidade humana, o atendimento da previdência social/ INSS o descaso do Estado representado por esse órgão em que habitualmente se trata as pessoas ao qual se deveria ter a noção de um débito social é chocante. O descaso se inicia no momento em que a “vida útil” do segurado, aquele fiel depositário mensal, começa falhar independente da idade, porém, se agrava quando não se possui o mínimo de humanidade, com as limitações causadas pelas condições temporais geradas pelo peso do cansaço daqueles que um dia geraram a movimentação das engrenagens da opulenta maquina estatal. Nunca ocorreu uma crise previdenciária séria, ocorre sim, uma crise moral na sociedade. Não falarei muito sobre este caso, já que as reformas na previdência social, que estamos acompanhando, provavelmente irão ampliar ainda mais a usurpação dos direitos que um dia essa geração pensou em ter. Se tivermos sorte de chegarmos até lá.

Por perceber os valores distorcidos que pululam em nossa sociedade, onde se dá pouca importância a afetividade e somos treinados para perdermos nossas sensibilidades diante das linhas de produção que alimentam o ideário atual, me questionei sobre qual olhar é doutrinado aos nossos jovens para que passem a encarem o grupo social ao qual, todos pertencerão se tiverem sorte, se assim a vida os permitir.

Segundo Carvalho e Papaléo (2006), vive-se em uma sociedade na qual o ser humano é caracterizado por uma visão utilitarista. Frequentemente, as pessoas são valorizadas pelo critério de ter ou de poder, mais do que pelo ser. O idoso, frequentemente tido como improdutivo materialmente e subestimado intelectualmente, corre o risco de ser considerado sem utilidade, portanto, não valorizado, não só pela sociedade, mas também, pelos seus próprios familiares.

Sendo assim, pretendo utilizar da poíesis artística numa hibridização através do desenho da pintura e da fotografia expandida, além da découpage. Rubens F. Júnior (2006), nos instiga a busca de novas formas de olhar o humano, onde o mundo passa a ser percebido como transitório e extraordinariamente instável.

Ao colocar a criatividade à frente no processo de ensino, pesquisa e aprendizagem, a a/r/tografia gera insights inovadores e inesperados ao incentivar novas maneiras de pensar, de engajar, e de interpretar questões teóricas como um pesquisador, e práticas como um professor. O ponto crítico da a/r/tografia é saber como desenvolvemos inter-relações entre o fazer artístico e a compreensão do conhecimento. (DIAS, 2013.) 

Segundo Dias (2010. P.07) o saber, fazer e realizar se fundem, criando, desta forma, uma linguagem híbrida que integra esses múltiplos papéis.

Metamorfose, temporalidade, fotografia e identidade. Nascimento, doença, velhice e morte. A violência contra o ser envelhecido é um triste fato na sociedade atual, na qual a maioria dos casos de maus tratos é cometida por pessoas próximas, principalmente membros da família. Pretendo chamar a atenção para esse problema drástico que ocorre em nosso país. Proponho então uma reflexão sobre o problema proporcionando-nos a ampliação do nosso olhar. Pretendo assim, durante e após o período de minha formação acadêmica, colaborar com a formação de pessoas mais integras e empáticas diante das diversas alteridades e conscientes do seu papel social. 

OBJETIVO GERAL:

Investigar o paradigma social da velhice numa perceptiva da valorização da identidade da pessoa idosa. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Propor reflexão aos estudantes da Educação Básica quanto à identidade e alteridade do ser envelhecido;

Compreender a importância das artes visuais como elemento da vida, independente da idade;

Experimentar diversos materiais e técnicas artísticas;

Valorizar a identidade do ser humano envelhecido. 

METODOLOGIA 

Este projeto pedagógico se encontra fundamentado numa metodologia mista constando elementos pertinentes a A/R/Tografia conforme Dias (2013) e na metodologia de trabalho em atelier propostas por Sandra Rey (1996), já que a execução do projeto será processual e em etapas no ambiente escolar, inter-relacionando o fazer artístico e nossa compreensão do conhecimento estabelecido, nos permitindo o diálogo sobre a identidade humana e o entendimento sobre os paradigmas da alteridade que se encontra na figura da pessoa envelhecida.

De acordo com a autora, a metodologia de trabalho em atelier leva em consideração a obra como um processo.

Para o artista, a obra é ao mesmo tempo um processo de formação e um processo no sentido de processamento, de formação de significado. A obra interpela seus sentidos enquanto ele está “às voltas” com ela. Ela é um elemento ativo na elaboração ou no deslocamento de significados já estabelecidos. (REY, 1996, p. 85)

 

Para realização desse projeto pretendo partir do pressuposto de que a A/r/tografia é uma metodologia que permite a designação do artista-pesquisador-professor, diante de um processo que lhe confere a capacidade de diálogo entre teoria, prática e poética. Entendo ser possível a atuação como artista-pesquisador-professor em formação, já que a ligação e o cruzamento dessas categorias nos permite estabelecer analogias, confrontar ideias, refutando ou confrontando opiniões, conforme Andrade (1997).

Por se tratar de um tema enraizado na essência do que constitui o ser humano, o envelhecimento humano, esperamos que este trabalho possa contribuir para a reflexão dos estudantes da educação básica sobre identidade e alteridade da pessoa humana e a expansão de perspectivas do individuo. O PCN (1997) destaca:

A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. (PCN, 1997, p. 15)

 

Diante de novas formas do olhar humano e no intuito da plena aceitação de que o elemento emocional, a afetividade, é parte integrante da constituição da identidade e através dos olhares e poéticas da fotografia, pintura e do desenho, entendo a importância das artes visuais como elemento da vida e da formação do sujeito.

Através deste projeto pretendo, durante a realização de estágio curricular obrigatório I do curso de Licenciatura em Artes Visuais – UFPE no ano de 2017.1 e no percurso de minha formação, colaborar com a formação de pessoas mais integras, empáticas diante das diversas alteridades e conscientes do seu papel social.

 

 

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

 

1ª etapa: Vídeos Os alunos assistirão os vídeos em sala de aula, ou exposição de fotografias ou cópias de imagens com roda de diálogo diante do assunto abordado.

2ª etapa: Pesquisa de campo - Formarão equipes, levantamento de imagens e produção de textos sobre as pessoas idosos da família ou vizinhança, ou pesquisa de em meios alternativos (internet, revistas, livros, etc.).

3ª etapa: A partir dos diálogos e materiais pesquisados (fotografias, textos, etc.) Serão produzidas novas imagens com auxílio de materiais diversos e técnica mista entre o desenho, pintura e fotografia expandida.

4ª etapa: Apresentação - As equipes realizarão a apresentação das novas imagens representativas sobre como pensam ocorrer o envelhecimento humano e explanaram suas compreensões sobre o tema.

5ª etapa: Avaliação – Os estudantes avaliarão individualmente a sua participação, produção e apresentação, bem como avaliarão o mediador da atividade.

 

AVALIAÇÃO E ESTRATÉGIA DE ACOMPANHAMENTO

 

A avaliação dessa proposta pedagógica será contínua, durante o processo sendo realizada a mediação em cada uma de suas etapas. Na etapa final do projeto pedagógico, os estudantes avaliarão individualmente a sua participação, produção e apresentação, bem como avaliarão o mediador da atividade. Com isso se pretende não só a qualidade dos trabalhos, como também o progresso ao longo dos períodos.

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 2.ed.São Paulo: Atlas,1997.

 

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC; SEF, 1997.

 

CARVALHO. C. B. de et al. Programas e serviços de proteção e inclusão social

dos idosos. São Paulo: IEE/PUC, Brasília: Secretaria de Assistência Social/MPAS, 1998.

 

CARVALHO, E. Matheus Papaléo. Geriatria-fundamentos, clínicas e terapêutica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

 

DEBERT, G. G. (1999). “A construção e a reconstrução da velhice: família, classe social e etnicidade”. In: Neri, A. L. e Debert, G. G. (orgs.). Velhice e Sociedade. Campinas: Papirus, pp. 41 - 68.

 

DIAS, Belidson. Preliminares: A /r/tografia como Metodologia e Pedagogia em arte. Anais do Confaeb, 2010. Disponível em: 2010. 200.18.6.3/aaesc/Anais/belidson.pdf. Acesso em 19 Jan. 2017.

 

_____________. Preliminares: A/r/tografia como Metodologia e Pedagogia em Artes. In: DIAS, Belidson; IRWIN, Rita L. (Org.). Pesquisa Educacional Baseada em Arte: A/r/tografia. Santa Maria: Ed. UFSM, 2013.

 

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guaraciara Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

 

JÚNIOR, Rubens F. Processos de Criação na Fotografiaapontamentos para o entendimento dos vetores edas variáveis da produção fotográfica. Revista FACOM, São Paulo, n. 16, p. 15, 2006.

 

REY, S. Da prática à teoria: três instâncias metodológicas sobre a pesquisa em artes visuais. Porto Arte, Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais-UFRGS, n.13, v.7, 1996.

 

 

Velhas Árvores

Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:

Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

Olavo Bilac

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Plano de Aula

 

 

Habilidades

Reconhecer a transitoriedade da pessoa humana;

Refletir sobre as questões que envolvem temporalidade exclusão social e envelhecimento.

 

Conteúdos

Breve conceito de velhice e identidade

 

Recursos

Data Show, Quadro Branco, Pincel para quadro branco, vídeos, áudios, caneta, papel, revistas usadas.

 

Procedimentos (Atividades)

Leitura de poesia de Olavo Bilac – Velhas árvores

Exposição sobre conceito de velhice e identidade

Apresentação de Documentário - Olhos Pasmados

Construção do conceito  - individualmente através de única palavra ou desenho diante da pergunta: O que é envelhecer?

Apresentação do Curta – The mirror.

Construção de conceito coletivo sobre o envelhecimento humano através dos imaginários individuais.

 

Avaliação

A partir da participação; realização da atividade e reflexão individual.