O Marrocos tomou à frente dos investidores  na intra-estrutura africana. Ele tonou-se o quinto maior investidor na África. Segundo  o relatório de 2017, envolvendo o Panorama Econômico Africano Trata-se de uma publicação conjunta do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), do centro do desenvolvimento da Organização da Cooperação Económica (OECD);e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 

Anotando que o Marrocos emerge como um  líder investidor, com cerca de 8 bilhões de investimentos em 2015-2016, provando as capacidades de suas empresas marroquinas nos serviços financeiros, nas telecomunicações e  na industrialização: Este relatório de mais de 340 páginas tem sido publicada na segunda-feira pela ocasião das 52° Assembléias Anuais do BAD, realizado entre  22 e 26 de Maio em Ahmedabad, Índia.

 O relatório intitulado o "Empreendedorismo e a industrialização em África" tratou dos investimentos em 2015 e 2016. Considerando a Etiópia, o maior país receptor dos investimentos marroquinos com mais de 3 bilhões destinados para a construção de uma fábrica de fertilizantes. Em seguida a Costa do Marfim considerado como o segundo destino dos Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) de Marrocos , seja 2,7 bilhões de dólares em 2015-2016.  Isso destrona a França, como o ex-investidor neste país, anotou o relatório.

 Na escala mundial, Marrocos foi pela primeira vez foi classiicado entre os cinco principais investidores estrangeiros no continente. 

Os Emirados Árabes Unidos foram com  14,9 bilhões de dólares, Itália 11,6 bilhões, os EUA 10,4 bilhões, Marrocos 8, 1 bilhão, a França

7,7 bilhões e o Reino Unido 7,5 bilhões. Quanto à Índia tinha  investido 2,2 bilhões visando 64 projetos nos anos 2015-2016.

 Além disso, com os 4,9 bilhões de dólares de investimento, o Marrocos  tornou-se o segundo receptor dos Investimento Diretos Estrangeiros ( IDE ) na África pelo ano 2016, longe do Egito com 10,1 bilhões, da  Angola com 4,4 bilhões, da Gana com 3,6 bilhões, do Moçambique com 3,4 bilhões, da Etiópia com 2,7 bilhões e da África do Sul com 2,8 bilhões .

 O relatório dos IDE na África preve um aumento de 2% em 2017, para 57,5 bilhões, considerando o  Egipto na frente com  9,5 mil milhões de dólares, seguido por Etiópia 4,4 bilhões  e Marrocos com 4,3 bilhões.

Em termos de remessas, Marrocos continua na frente dos 3 países em 2016. A Nigéria capata 20 bilhões, considerada na vanguarda, seguida por Egito com 18,7 bilhões, Marrocos com 7,1 bilhões, Gana com 2,2 bilhões;  Argélia  com 2.1 bilhões, Tunísia com 2 bilhões e Senegal com 1,9 bilhão.

 Enquanto o conjunto do continente atraiu apenas 64,6 bilhões em 2016. Suas previsões de médio prazo prevêem uma certa estabilidade para as remessas a favor da África, Tendo em vista  um ligeiro aumento de 2,4%, para 2017. Ou seja  66,2 bilhões. O relatório frisou que os cinco principais destinos dos migrantes para a África em 2017, vão receber estas remessas como a Nigéria com 20 bilhões, o Egito  com 19,2 bilhões, o Marrocos com 7,3 bilhões, a Gana com 2.2 bilhões e a Argélia com 2,1 bilhões.

 3,7%  foi o aumento para Marrocos em 2017:

 De acordo com o relatório as perspectivas econômicas para África dependem das conjunturas políticas e econômicas, o índice de aumento para o Marrocos de 3,7% em 2017, comparado a  1,5% registrado no ano passado reflete o engajamento do pais no internacional. Para África, o aumento médio se elevou a 3,4% em 2017, comparado a  2,2% em 2016. Mas a recuperação dos preços dos commodities, da economia global para alguns países, a consolidação das reformas macroeconômicas internas podem afetar as prespectivas para o ano seguinte. Cujas previsões são de 4,3% para o conjunto do continente africano, bem como para o Marrocos que pode permanecer com um índice  estável  de 3,6% devido aos programas do novo governo do Partido da Justiça e Desenvolvimento, tendência islamista.

 

Lahcen EL MOUTAQI