Escola de Frankfurt.
Publicado em 04 de outubro de 2015 por Edjar Dias de Vasconcelos
Teoria crítica da sociedade.
1925.
Alemanha.
Frankfurt.
Grandes Filósofos.
Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Erich Fromm, Valter Benjamin e Jurgen Habermas.
Os frankfurtianos são responsáveis pela formulacão da teoria crítica da sociedade. Portanto, desenvolveu uma análise de natureza sociológica filosófica da sociedade neoliberal e fascista.
A Escola pode ser considerada neomarxista, reflete a questão do fascismo, do autoritarismo político, totalitarismo, cultura de massa, da liberdade e o papel da ciência e da tecnologia.
São filósofos que apesar de marxistas, são contrários ao marxismo clássico, do mesmo modo não aceitam diversas teorias variáveis do antigo marxismo.
Uma das críticas atacam os movimentos marxistas leninistas e stalinistas a respeito da concepção naturalista da história.
A ideia positivista do marxismo antigo, segunda a qual a evolução histórica, caminharia indelevelmente em direção a uma sociedade sem classe. Com efeito, o liberalismo seria um mal necessário ao estabelecimento da justiça social.
Atacava também o positivismo como Filosofia determinista, cuja natureza a história teria finalidade. Ideologia que servia de base à concepção que o capitalismo produziria a inevitável pauperizacão, condição necessária à tomada do poder e implantação do socialismo de Estado.
A ideia que o progresso, como mecanismo revolucionário, a miséria como estágio inferior ao desenvolvimento político social.
Crítica à noção da razão desenvolvida pelo iluminismo cartesiano embutido pelo positivismo, que esconde uma razão cruel responsável pela opressão e desumanização dos pobres.
O comportamento de massa despolitizado e consumista defensora da sociedade opressora, ou seja, do neoliberalismo.
Procura entender as sociedades tecnocráticas, tecnicizadas e racionalizadas em defesa da concentração da renda.
Denuncia a imbecilizacão do sujeito, ou seja, da sociedade massificada produtiva governada por governos totalitários.
Por fim propõe a recuperação da razão na perspectiva do novo sujeito histórico, que não poderá enquadrar no velho marxismo, muito menos ao novo liberalismo.
A escola de Frankfurt é muito importante para compreender a ideologização do velho socialismo, o nascimento e desenvolvimento do novo liberalismo impregnado em governos fascistas e nazistas.
Por último, como redefiniu a segunda fase do novo liberalismo e o comportamento da sociedade de massa entusiasmada com o consumo.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.