Elegendo o novo CEO/técnico do Brasil

E se o Brasil fosse uma grande empresa onde é você quem faz as entrevistas para escolher o novo diretor dela? Para tanto, seria interessante avaliar um pouco mais o currículo de quem será escolhido, já que hoje em dia até para trabalhar como garçom, em alguns casos, se é cobrado: inglês básico, Excel intermediário e outras línguas são consideradas um diferencial (não há menosprezo nem ironia por aqui).

Olhando para fora dos muros de sua empresa chamada Brasil, há alguns CEOs que vem se destacando. Barack Obama, além do fato de ser o primeiro presidente negro dos EUA, como é definido por muitos, estudou ciências políticas e relações internacionais na Universidade de Columbia (NY) e direito em Harvard. Há uma mulher de respeito no mundo dos negócios também, Angela Merkel. Doutora em Física, desenvolvedora de pesquisas na academia de Química e Física na faculdade em que estudou, além de uma extensa vida política até chegar ao cargo de primeira ministra da Alemanha.

“Ahh...” Quase me esqueci que estamos no País do Futebol. Então que tal pensar no presidente como um técnico que articula seu time (país), buscando um melhor entrosamento dos seus jogadores (relação da população com os setores da economia e política) mas que faz isso com menos “pedaladas” que o Robinho e sabe a hora certa de fazer alterações para garantir que este não caia para a segunda divisão (lembrando que o Brasil foi rebaixado a pouco tempo pela Standard and Poor's* e “pedaladas” acontecem de Brasília ao estado de São Paulo).

Estou apenas deixando uma visão de como pensar antes de apertar aquele botãozinho verde escrito “confirma” e sobre a atual estagnação política e econômica de um país/empresa/time chamado Brasil com um potencial de crescimento enorme mas que ainda não elegeu o presidente/diretor/técnico certo.