ECOLOGIA DA INFORMAÇÃO: POR QUE SÓ A TECNOLOGIA NÃO BASTA PARA  O SUCESSO NA ERA DA INFORMAÇÃO

Resumo

Este trabalho foi realizado para a disciplina Fundamentos da Gestão da Informação como requisito para obtenção de nota.

 

  1. 1. Práticas ecológicas uma abordagem da ecologia da informação

                                                     

                  As considerações de Thomas H. Davenport do livro Ecologia da informação:  por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação,  se voltam para uma abordagem da informação  com a ideia de colaborar para o aperfeiçoamento dos profissionais de informação e começou a especular sobre a possibilidade de gerenciar informação em vez de tecnologia.

                      De acordo com o autor a abordagem para o gerenciamento de informação é uma nova abordagem que ele chama de ecologia da informação que enfatiza o ambiente da informação em sua totalidade, levando em consideração as seguintes crenças:

  • A informação é facilmente armazenada nos computadores na forma de dados;
  • Criar bancos de dados em computadores é o único modo de administrar a complexidade da informação;
  • A informação deve ser comum a toda organização; as mudanças tecnológicas irão aperfeiçoar o ambiente informacional.

                Com essas crenças os administradores  necessita de um planejamento mais preciso para as células de trabalho de modo a cumprir um novo prazo de produção. Segundo o autor esta abordagem aplicada numa fábrica e empresa para aperfeiçoar a troca de informações entre seus departamentos de pesquisa e de desenvolvimento.

               Em vez de se concentrar na tecnologia, a ecologia da informação baseia-se na maneira de como as pessoas criam, distribuem, compreendem e usam a informação e cita que os administradores possuem uma abordagem ecológica e acreditam que a  informação quanto mais complexo o modelo de informação, menos será a sua utilidade.

               A informação pode ter muitos significados em uma organização, a tecnologia é apenas um dos componentes de ambiente de informação e frequentemente não se apresenta como meio adequado para operar mudanças. No entanto adotar uma abordagem mais ampla para o uso da informação só a tecnologia não basta, tornou-se não apenas uma ferramenta para administrar a informação, mas também um setor vigoroso em si mesmo, possa resolver todas as dificuldades.

                Para definir informação o autor defende uma abordagem ecológica para o gerenciamento da informação distinguindo entre dados, informação e conhecimento. A informação exige analise, o conhecimento é a informação mais valiosa porque alguém deu a informação um contexto, um significado, uma interpretação acrescentou a ele sua própria sabedoria, e é mais difícil de gerenciar.

                 Considera  ecologia  a ciência de compreender e administrar todos os ambientes, apenas uma metáfora que podem ser muito poderosas.  A ecologia como metáfora pode ser consultada no final da década de 50. Ele faz uma abordagem  para descrever a ecologia da informação como administração holística da informação ou administração informacional centrada no ser humano, o ponto essencial é  que devolve o homem como centro do mundo da informação, banindo a tecnologia para seu devido lugar, na periferia.

                 A  ilusão do controle: nosso passado informacional numa abordagem dos problemas da administração informacional que envolveu quatro diferentes abordagens que apresentam problemas em comum usam informações que se sobrepões a outros modelos, vem adotando estilos gerenciais inadequados e tem ignorado completamente os fatores comportamental e social ao uso da informação, incluindo uma analise do Business System Planning da IBM com as seguintes abordagens de controle:

  1. Informação não-estruturada;
  2. Capital intelectual ou conhecimento;
  3. Informação estruturada em papel;
  4. Informação estruturada em computadores: década de 70 e década de 1990, a administração do conhecimento tomou-lhe o lugar.

                  O melhor dos mundos: ecologia da informação, trata de  um resumo dos componentes de uma organização ecológica. O autor afirma que a ecologia  da informação exigi uma abordagem holística de pensar, tem quatro atributos análogos a aspectos da ecologia do mundo físico. Discuti a  importância dos quatros atributos ecológico:

  1. integração dos diversos tipos de informação: abordagens de gerenciamento e abordagem de planejamento;
  2. reconhecimento de mudanças evolutivas, reconhecer que a evolução é um fato da vida organizacional;
  3. ênfase na observação e na descrição, dar ênfase a descrição do que ao planejamento futuro;
  4. ênfase no comportamento pessoal e informacional, o comportamento informacional é uma dimensão vasta inexplorada do gerenciamento da informação.

              De acordo com o texto, é certo que o mundo físico  trata-se de um modelo para a ecologia da informação existem três ambientes: o ambiente informacional que é um dos itens principal da temática do livro que envolve o organizacional e ambos são afetados pelo ambiente externo. Esse ambiente informacional é o núcleo da abordagem ecológica, política, comportamento/cultura, staff, processos e arquitetura; ambiente organizacional e o ambiente externo, ele encerra com uma analise da Standard Life  Assurance uma das empresas mais orientadas ecologicamente. Este grupo estabeleceu para si mesmo a formulação de uma boa estratégia de informação com quatro objetivos:

  1. Concentrar-se nas áreas de negócios ou nos tópicos informacionais com a maior compensação potencial para a empresa;
  2. Desenvolver modelos e ferramentas conceituais para capacitar funcionários a perceber, entender e discutir melhor as questões ligadas à informação;
  3. Ajudar todos, inclusive os administradores seniores, a ver o quadro geral, isto, é a importância da informação para a empresa;
  4. Estabelecer o espaço da informação dentro da estrutura de planejamento estratégico dos negócios. 
  1. Os Ambientes Informacional das  Organizações à mudança   administrativa da administração de Informação os componentes discutidos pelo autor           

                A discussão do autor em relação a diversas empresas que pesquisou os processos da informação, as equipes especializadas, as estratégias utilizadas por diversas empresas de sua experiência e pesquisa em  gerenciamento de informações nos ambientes de negócios chamado Dominando o ambiente de informação que abrangia 30 empresas citadas pelo autor e forneceu muitos dados para  as  abordagens das empresas. O autor inicia em cada abordagens as estratégias utilizadas para o gerenciamento da empresa em relação ao uso da  ecologia da informação.

                  Estratégia da informação, enfatiza a importância do desenvolvimento de uma estratégia global para o uso da informação. O autor discuti os casos da empresa Chemical  Bank, General Motors, Dow Chemical,  Johnson & Johnson entre outras, focaliza o ambiente informacional das organizações e termina com uma avaliação realizada na sua pesquisa.

                  As estratégias gira em torno de escolhas e ênfases, também, significa a possibilidade de fazer escolhas, sem definir um plano imutável.

                  Para uma estratégia de informação, o autor afirma que, descrevi quatro possíveis maneiras de focalizar uma estratégia da informação, suas experiências nas empresas formaliza sua ênfase no conteúdo informacional necessária estratégia, troca de ideias seguintes:

Enfoque 1: conteúdo da informação, decidir o que discutir estratégia informacional.

Enfoque 2: Informação comum,  compartilhar informes para facilitar a comunicação entre as diversas divisões, as funções e/ou os processos de negócios.

Enfoque 3: processos de informação, a troca de informações podem ir além de uma única organização.

Enfoque 4: novos mercados de informação,  uma empresa pode: construir versus comprar, tomar decisões em relação ao mercado da informação, informação seja a  respeito de vendas de produtos, satisfação de clientes, crédito ou concorrência essas escolhas são a essência da estratégia.

               A Estratégia em funcionamento: princípios da informação é uma abordagem simples que trilha o caminho do diálogo e a decisão. A prática que tem a administração informacional como componente nos princípios de estratégias tecnologicamente orientadas como a informação é um recurso administrativo fundamental.

                Por outro lado, uma análise é fundamental como estratégia que pode identificar o tipo de informação que deve receber ênfase. Verificando a escala de valores como parte de estratégia de negócios, existem implicações correspondentes nas estratégias informacional. De qualquer maneira, a ecologia da informação exige essa abordagem ampla, segundo o  autor ainda existem poucas estratégias informacionais, todos os esforços podem levar ao aperfeiçoamento.

                Mais uma vez o autor  fala que a informação é influencia a pela politica da informação e pela economia, na verdade autor sugere ainda   vários modelos viáveis para governar a informação iniciando pela evolução do controle da informação, os modelos de politica e economia são escolhas estratégicas que as empresas fazem em relação ao governo da informação:

O Federalismo trata a politica incluindo a informacional – como atividade legitima e necessária, pela qual  pessoas com diferentes interesses buscam definições coletivas de objetivos e meios para alcançá-los.

Feudalismo  é um modelo politico, no qual os gerentes das unidades tem o controle de seus ambientes de informação como senhores feudais, é uma abordagem mais comuns da administração informacional, e uma das menos examinadas pelos próprios responsáveis, é uma das mais extrema versão do federalismo.

Monarquia quando um individuo ou uma função controla a maior parte da informações de uma empresa, o resultado político é a monarquia, apresenta uma abordagem não deixa  apresentar seus problema, em especial quando o monarca, em vez de ser um executivo, é um funcionário de nível inferior. Se a ‘rainha’ responsável pela informação for apenas uma profissional de área  de TI, isso significa que ninguém acima dela, na hierarquia, importa-se muito com a informação, ele é o diretor da empresa, o líder de uma função.

Anarquia é um modelo de governo informacional que costuma emergir quando abordagens mais centralizadas falham, ou quando nenhum ato executivo perceber a importância da informação comum para o funcionamento efetivo da empresa.

                   A distribuição do poder para o governo da informação é uma precondição da politica informacional baseada no mercado é a capacidade que determina a demanda. O autor finaliza com o modelo que muitas organizações adotam as utopias tecnocráticas, admitem que a tecnologia resolverá todos os problemas do governo informacional.

                 Existem também as abordagens táticas de política e economia, empregados todos os dias, que podem fortalecer ou enfraquecer os modelos políticos da empresa. Táticas políticas são reconhecíveis por qualquer observador astutos, incluem comportamentos como troca, vazamento, intermediação e disseminação ou utilização seletiva da informação.

                     O autor discute cultura e comportamento em relação a informação, como as pessoas realmente utilizam à informação, o que querem dela e por que tem tanta dificuldade em mudar. Entre as empresas, Polaroid, Wal-Mart entre outras, novamente focaliza o ambiente informacional das organizações à mudança administrativa. Mudança maneira de como as pessoas usam a informação é o ponto crucial da ecologia da informação. O comportamento e a cultura devem mudar, para que suas iniciativas informacionais obtenha êxito. Em termos simples, comportamento informacional se refere ao modo como os indivíduos lidam com a informação.

                     Em relação à mudança administrativa, equipe especializada em informação analisa as responsabilidades informacionais de vários fornecedores, mas o modelo tradicional de apoio à informação, um misto de biblioteca pública e de computadores. A biblioteca foi incorporada aos projetos de sistemas de informação empresarial desde os tempos dos registros em papel. Os ecologistas da informação, no entanto, ressaltam o valor do negócio e os usos da informação, mais do que as tarefas de armazenagem e de obtenção de dados.

                        Ao descrever o ambiente informacional nos processos de administração informacional das empresas IBM, Dean Witter, NYNEX, Toschiba, AT&T universal Card, Chase Manhattan Bank, analisa por que as empresas precisam dizer e como a informação é feita no dia-a-dia, vários passos-chave de um processo de administração informacional que todas as organizações tem em comum. Ele cita que há duas maneiras básicas de enxergar os processos informacionais, discutir qual é o processo principal (modelo de processo genérico) e analisar processos dependentes da informação (relatórios  financeiro, pesquisa de mercado, gerenciamento de TI, configuração de produtos). Para aperfeiçoar os processos  informacional, devemos adotar abordagens ecológicas e diz que a ecologia do processo é um conceito potencialmente valioso.

                         Apresenta também o ambiente informacional das organizações a arquitetura da informação à mudança administrativa apresenta diversas alternativas à abordagem máquina/engenharia, no sentido de estruturar e modelar a informação. Entre as empresas detalhadas estão a Xerox, American Airlines, IBM, American Express e Teltech.

                  Portanto, ao deixar o ambiente informacional acima citado pelo autor em um modelo de arquitetura em que todas as informações são condensadas chega a conclusão de que boas arquiteturas são essenciais para os processos informacionais eficientes.

               Por outro lado, o autor sublinha as muitas conexões entre esforço  técnicos e ações humanas. Conectando a empresa: a informação e a organização do ambiente organizacional para administração da informação. Isso inclui a situação dos negócios, os investimentos em tecnologia e os arranjos físicos. Esse ambiente inclui a situação dos negócios em si estratégia, processos, organização e cultura, orientação de recursos humanos, os investimentos tecnológicos da empresa, as tecnologias  especificas empregadas pela empresa para processar e manipular dados, e inclui os fatores físicos que afetam a informação, como a localização e o projeto de unidades de negócios, departamentos e escritórios. As empresas pesquisadas foram a Chrysler, a NEC, a     National Semiconductor, a 3M, a Steelcase, a Lithonial Lighting e a Verifone.

                   Num ambiente interno de uma empresa concentra-se Informação e ambiente externo, incluindo os setores, a tecnologia e os mercados informacionais que o afetam. Toda empresa fala o autor precisam ser informada sobre o que acontece a seu redor: de que os consumidores necessitam, o que os concorrentes tentam realizar, o que as regulamentações governamentais os obrigam a fazer. O ambiente externo constitui uma ecologia  em si próprio. O ambiente externo são  em três tipos: mercados de negócios em geral(marketing), mercados de tecnologias(serviços internos de TI e serviços de rede) e mercados de informação(informação vendida e comprada). Ainda assim, qualquer necessidade de informação externa ou interna por parte de uma organização, é uma boa razão para adotar a ecologia da informação. Entre as empresas descritas nesse contexto estão a Digital Equipment, a Monsanto, a Shelll Oil e a Southwest  Airlines.

                  E por fim, encerra o livro com a Implementação a ecologia da informação com algumas sugestões práticas  dos aspectos visionários na ecologia da informação focalizando os caminhos  mais pragmáticos para repensar o gerenciamento da informação para administradores. E conta a história da GoodDrug, uma empresa fictícia que faz tudo direito, a ecologia da informação muda constantemente: é tarefa dos gerentes manter-se atualizados.

Considerações finais

                   O texto possibilita o entendimento de que na era da informação e tecnologia, a comunicação e a informação numa abordagem  no gerenciamento  das  empresas, enfatiza as estratégias das empresas unindo os pontos organizacionais.  Infere-se que os ambientes virtuais  estão aumentando nas empresas com os recursos das tecnologias e as empresas pesquisadas são todas multinacionais que se ambientam de acordo com as politicas governamentais de países desenvolvidos e subdesenvolvidos as abordagens e estratégias são únicas para todo o setor institucional organizacional.

                     O texto encaminha o leitor para  uma noção do que acontece nessas empresas, no mundo de negócios através das entrevistas, levantamentos identificando as necessidades de dados e importância da informação informacional e informatizada.

                  Pretende o texto mostrar que o leitor nas abordagens ecológicas  está inserida no contexto ambiental que devemos repensar ecologicamente já que o mundo globalizado requer uma postura ambiental enquanto meio social, e que é preciso reciclar o discurso, reutilizar as posturas de consciência gerencial para o progresso das organizações institucionais.

                   O texto possibilita deduzir-se que a ecologia da informação  trata do impacto que as tecnologias da informação e comunicação trouxeram para o meio ambiente de gerenciamento, mas não basta só a tecnologia é preciso  as interações e o comportamento das pessoas entre si no ambiente de trabalho.

 

Referência

DAVENPORT, T.H. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura, 1998.

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