Magnífico ensaio a respeito da população, cujo conceito parte do princípio que a mesma e as formas de subsistência crescem em proporções diferentes, provocando desequilíbrios econômicos, responsáveis pela miséria.

Sua tese fundamental sustentava-se no crescimento da América do Norte, observando empiricamente que a população crescia mais que o desenvolvimento econômico necessário às necessidades da população.

Para Malthus, a contradição desse modo, determina a intervenção dos meios de repressão, como a miséria e outras questões essenciais ao desenvolvimento da vida.

A doutrina de Malthus que não é científica, entretanto, profundamente ideológica, influenciou a teoria da evolução, seleção natural, formulada por Charles Darwin.

A reflexão essencial de Malthus, a respeito do crescimento da população, não há outra forma de evitar, a não ser pelo caminho da prevenção.  Portanto, fundamenta-se naturalmente em controlar a natalidade.

 Com efeito, para Malthus a única saída possível para evitar transtornos sociais, o caminho a abstenção de casar por parte das pessoas que não tinham condições de prover sustento familiar.

Sendo tal análise, a conduta recomendada, no campo da moral familiar, abstenção sexual para os pobres, o sexo um privilégio de quem tinha dinheiro.

 Interessante que tal doutrina tenha influenciado o cientista exuberantemente inteligente, Charles  Darwin, a respeito da seleção natural, quando a teoria de Malthus nunca fora científico, sendo que a teoria da evolução é científica.

Quanto a Malthus, sua doutrina, ainda hoje propõe o contínuo controle da sociedade, o velho conceito, que o aumento da população, interfere nos recursos naturais necessários ao bem estar social.  Motivo do controle populacional.



Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.