O que restou foi o que sobrou.

E não tem futuro.

São figurações.

Resquício de um mundo perdido.

Simbiótico.

Manifestam na particularidade.

Porém, o composto substancial é o mesmo.

Ideologizado as avessas.

Completamente idiotizado.  

Não saberia compreender as diferenças.

São tão iguais.

Atingem as diversidades. 

Perigosos.

Assombram qualquer imaginação.

Não destinam as vossas pessoas.

O sabor da felicidade.

Tudo que sei é o que manifestam cotidianamente.

Um mundo perdido sem recurso.

Sem perspectiva.

Caminho turvado a ilusão.

É desse modo geograficamente.

  Suas  origens em todos os lugares.

Caráter duvidoso.

Manifestamente no tupiquinismo.

Mundo assombrado pela imbecilidade.

As significações eternas indecorosas.  

Pequenos se acham poderosos.

Não tem noção do que pensam.

 Cérebros completamente vazios.

Não são capazes de entender o Estado de Direito.

Vivem regulados pelo mundo do instinto.

Sem noção do processo civilizatório.

Não estou dizendo de setores marginais.

Refiro às elites econômicas.

De uma civilização sem rumo, sem solução.

Esse mundo é o mundo que temos para viver.

Uma composição de loucos anda por aí organizados.

Como se fosse dono de tudo e de todos.

Vampiros perversos roubares de sangue.

Entre todas as coisas perdidas.

A vida negada.

Jogada as margens.

Sendo seus contempladores.

Pobres coitados imbecis.

Miseráveis endireitados.

Como se fossem conscientes.

Não tem noção de cada espaço perdido.

Desistido.

Sente no peito a dor do abandono.

Entretanto, imaginam que os delatores.

Serão seus salvadores.  

Vibram gritam como redentores civilizadores.

Tem a esperança que um deles.

Não tenha na pele a marca da traição.

 O silêncio da moralidade.

Que nascerá outro sol.

 Cujo hidrogênio.

Transforma a água do mar em minas de ouro.

A esperança de todos.

Que em um passo de mágica.

O mundo poderá ser outro.

Não reinando no coração as margens.

De sintomas indescritíveis e cruéis.

Ao futuro deles mesmos.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.