Balé desproporcional
Publicado em 19 de junho de 2015 por Leonardo Jaquier Bossler Pigozzo
Lá estava eu deitado na grama molhada de frente para o rio Jordão.
Sentia-a, e si quer pensava em nada, pois pensar seria deixar de sentir a realidade. Vi então os flamingos dançarem o seu balé, aquelas aves rosadas que também hora são alaranjadas.
Toda aquela peça me encantava, flamingos dançando e o vento cantando, mas eis que chega o hipopótamo com toda aquela sua gordura e tudo fica ainda mais belo, pois quem diria que ele tinha desenvoltura.
Foi assim que fui observando este balé de proporções desproporcionais, e as horas passavam devagar, mas não me importava, pois agradecia ao céu azul aquele espetáculo que via aos olhos nus.
Lá estava eu deitado na grama molhada de frente para o rio Jordão.
Sentia-a, e si quer pensava em nada, pois pensar seria deixar de sentir a realidade. Vi então os flamingos dançarem o seu balé, aquelas aves rosadas que também hora são alaranjadas.
Toda aquela peça me encantava, flamingos dançando e o vento cantando, mas eis que chega o hipopótamo com toda aquela sua gordura e tudo fica ainda mais belo, pois quem diria que ele tinha desenvoltura.
Foi assim que fui observando este balé de proporções desproporcionais, e as horas passavam devagar, mas não me importava, pois agradecia ao céu azul aquele espetáculo que via aos olhos nus.