UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SANTA ÚRSULA - DIREITO

 

 

 

 

 

 

“AS TRÊS FACES DO DEUS ÚNICO E SUAS FORMAS VIOLENTAS”;

“Como nos relacionamos com ele?”

 

 

TEOLOGIA

 

 

 

ORIENTADOR : MARCIO RIBEIRO

 

 

 

MARCIO R. LENCO

RIO DE JANEIRO

2014

 

 

 

 

 

 

 RESUMO

 

O respectivo estudo visa fazer uma análise sucinta da imagem do Deus violento nas três principais religiões monoteístas, discutindo suas concepções, atribulações e movimentos históricos que deram origem a esses conflitos que marcaram o desenvolvimento da teologia que é o estudo sobre Deus nas religiões.

Parte do ponto das análises dos textos de Juan Antonio Estrada que aborda a origem do mal e da violência na religião monoteísta. E na sequência fazendo uma breve reflexão sobre o fator Deus nas relações humanas contemporâneas do ponto de vista de José Saramago.

 

 

 

 

 

ÍNDICE:

 

INTRODUÇAO:

 

CAPÍTULO I – O DEUS VIOLENTO – Juan Antonio Estrada:

  1.  I.          CRISTIANISMO, JUDAÍSMO e ISLAMISMO – suas características e sua relação com a violência.
  2. Relação da imagem de Deus com a ambiguidade religiosa.
  3. A religião como obstáculo ou ajuda para a paz.
  4. Significado da REVELAÇÃO divina segundo Juan A. Estrada.
  5. A relação da violência e religião antes e hoje e a compatibilização com as diversas crenças.

CAPÍTULO II – O FATOR DEUS – na ótica de José Saramago:

  1.  I.          Ideia central do texto “O FATOR DEUS”.
  2. Relação entre a imagem de Deus e a violência.
  3. Afirmação de deus inocente, segundo Saramago.
  4. No que consiste o FATOR DEUS?
  5. Qual o ponto de vista do fator Deus segundo Juan A. Estrada?

 

CONCLUSÃO:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Trata-se de um tema complexo e delicado em que a religião nasce da relação do homem com a natureza, por fatos que ele não sabia explicar, dando combustível para o surgimento de rituais e mitos, prevalecendo à máxima de que não se pode reduzir toda a linguagem da vida a ciência da exatidão.

Não obstante temos a linguagem filosófica, que originada na antiga Grécia, prega a ideia de análise das maravilhas da natureza pelo qual o ser humano busca o entendimento através da contemplação, fazendo surgir questões de como surgiu a natureza, o homem, e qual teria sido o elemento primordial para tanto.

Nesse mesmo diapasão nos apresenta a linguagem religiosa, que busca dar sentido e significado a origem do homem, da vida, da natureza, do mundo e por fim, do universo. Procura trabalhar a perspectiva através dos sentidos, além de se preocupar com os mitos que tem como premissa maior a de dar sentido e estabelecer conexões. Portanto são esses e outros elementos que acompanha a sociedade há longo tempo.

CAPÍTULO I – O DEUS VIOLENTO-  Juan Antonio Estrada:

 

  1. I.                O cristianismo, suas características e sua relação com a violência.

Nasceu como um movimento reformador dentro do judaísmo e justamente fundado por uma vítima do Estado e da violência religiosa. O cristianismo entende a ideia do amor maior que a justiça, um amor tão grande que até o próprio Deus resolveu morrer para salvar a humanidade.

A concepção de Deus no cristianismo é interpretada a partir de Jesus e temas como amor, perdão, paz, gratidão, perseverança, solidariedade dentre outros estão presentes na doutrina. Baseia-se a religião na recompensa celestial, por onde a guerra se opera no plano divino, “pois o reino de deus não é deste mundo”.

No cristianismo primitivo o peixe era seu símbolo, somente a partir do século IV surgiram às primeiras representações de Cristo na cruz. Também só a partir da idade média que a figura de Satã passou a ocupar lugar de destaque na religião cristã como força igual e oposta a Deus.

Há basicamente 07 pecados capitais e o mal impede a chegada ao reino de deus quando se atua fora dos preceitos cristãos, assim ao não se converter á palavra de Deus, o indivíduo estará condenado à danação.

“...22 Por isso vos digo: no dia do juízo final haverá menor rigor para Tiro e para Sidonia que para vós!”23 E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não! Serás atirada até o inferno!”...24”Por isso te digo: no dia do juízo haverá menor rigor para Sodoma do que para ti!” (Mateus 11, 20-24).

“Mas eu vos digo: Todo aquele que irar contra seu irmão, serás castigado pelos juízes. ( Mateus 5, 22).

“Mas todo aquele que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse porta no pescoço e o lançassem ao mar!”43 Se tua mão for para ti ocasião de queda, corta-a, melhor te é entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para a geena, para o fogo inextinguível..O fogo do inferno será para o homem como sal que o preservará da corrupção e o devorará sem o consumir. (MC 9, 43-49).

Embora o cristianismo tenha proposto a separação da violência, o perdão para anular qualquer argumento de violência em nome de Deus pelo perdão da cruz. Assim persistem vários resquícios de violência herdados do antigo testamento, como das passagens citadas e a condenação em diversas formas, o juízo e o castigo eterno.

Prega-se a paz e a não violência entre os homens, porem utiliza-se do arquétipo da guerra para demonstrar a luta do espírito em busca do reino dos céus. Outro argumento lançado para a violência é a maldição aos ricos e por fim encerrando  um discurso apocalíptico de guerra entre o bem o e mal. (Hb 10,31), (Th 2,13), (Pd 4,5) e (Ap 20,11-15). Pois a violência seria o início do fim, onde a luta representa como uma guerra contínua de Cristo contra o mal até a paz definitiva. (Mateus, 24,6) e (Ap, 21, 1-3).

O judaísmo, suas características e sua relação com a violência.

 Surgiu pelas mãos de Moisés que recebeu as leis direitamente de Deus no Monte Sinai. A literatura judaica é formada pela Torá e pelo Talmude, contando com 613 mitzvot (deveres dos judeus), além é claro das leis judaicas que formam o atual sistema jurídico deles, conhecido como Hachalá e organizados em tratados, chamados Mishná e em comentários dos profetas guemará, esse compêndio de mandamentos regem a vida dos judeus.

Para o povo de Israel Jerusalém é o local mais sagrado do mundo, porque foi ali que seu compromisso com Deus foi honrado. Essa é a finalidade do monoteísmo judaico, um Deus, um povo, um local, uma cidade e um único templo. Outra característica é que a judeidade se transmite apenas pela mãe, a alimentação em grande parte deve ser supervisionada na sua produção por rabinos, pois devem ser produzidos de uma determinada forma em determinada época do ano, além de ser proibida a ingestão de diversos gêneros de alimentos, tudo ligado a uma tradição religiosa.

 Ao contrário que alguns pensam as Sinagogas não são lugares sagrados, ao contrário, são lugares de estudos, preces e reuniões, insta salientar que também o casamento não é sacramento para os judeus, trata-se apenas de um contrato, o Ketubá.

A violência moldou o povo judeu (salmos-43) e podem-se encontrar relatos dela em quase a totalidade dos textos judaicos, refletidos através de tabus, na forma de se organizar socialmente e no agir moralmente, e quando não observados tendem a gerar a ira divina. Como não há dualidade no judaísmo, tanto o bem quanto o mal se encontrarão no divino ( Isaias, 45,7) (gêneses 6, 5-21 e 7,1-24).

Encontramos assim a figura do Deus guerreiro, lutando contra seus inimigos, sobretudo para conquistar a terra prometida. O senhor dos exércitos também põe a prova seu próprio povo, como no livro de Jó. Daí aparece a figura do Deus arbitrário, vingativo, ambíguo que manda aniquilar qualquer um que viola suas leis. Sendo por isso considerada uma figura complexa e contraditória que necessita de constante reavaliação.

O Islamismo, suas características e sua relação com a violência.

 Segundo a tradição o Corão foi ditado pelo anjo Gabriel ao profeta Maomé (Mohammed) em Meca, os versos eram recitados e transmitidos oralmente e memorizados. O livro sagrados dos mulçumanos se dividem em suratas, composto por versículos chamados de âyât (origem da palavra ayatollah).

Bebeu da mesma fonte das tradições judaica e cristã, mas chegou a conclusões muito diferentes sobre a relação do homem com Deus. Sua crença fundamental é a da indivisibilidade de Deus, por isso os mulçumanos não reconhecem a trindade cristã, mas reconhece o nascimento de Jesus. Outra característica é que os mulçumanos rezam voltados para Meca, que fica na direção Norte e Leste do Brasil. O tapete (zarbiya) simboliza a mesquita, o espaço do sagrado, o mundo mulçumano e o planeta. A sexualidade é vista como um presente de Deus, onde todo mulçumano deve dedicar atenção especial nessa área.

A violência também marcou o surgimento dessa religião, que começou logo após a morte do profeta Maomé, sobre quem seria o herdeiro do profeta, dando origem a duas correntes os xiitas  e os sunitas (respectivamente os que acreditam ser o Imã Ali, genro do profeta do doutro lado o Imã Hussem, filho do profeta) o que provoca o início de uma revolução interna pelo califado e interfere na crença do povo.

Inicia-se a luta em nome de Deus pela terra prometida, formação do estado e expansão do Estado Islâmico baseando-se as leis, as normas da vida civil no livro do Corão, onde a religião e a política se fundem ausência de consenso entre os próprios mulçumanos na maneira de interpretar as palavras do profeta.

Esse é o pontapé inicial para o literalismo descontextualizado e a interpretação da Jihad(que significava “esforço”na época do profeta) que é a guerra moral que submete o individuo a dedicar sua vida a Alá, levando a distorções no campo político e consequente ao extremismo violento. Nesse afã a guerra religiosa motiva e inspira muitos seduzidos pelo paraíso que os espera, pois a guerra santa deve ser promovida contra os infiéis que não são mulçumanos.

Para os radicais, os lutadores do caminho de Deus, a guerra, a luta e o conflito são os únicos caminhos para que o Islã seja universal, por isso a diferença entre os homens se tornaram um pano de fundo diante da formação da comunidade do Islã.

  1.    II.          Relação da imagem de Deus com a ambiguidade religiosa.

A capacidade de atrair e fascinar se dá nas palavras do autor pela facilidade de penetração dos sentimentos religiosos na política e na economia e a violência religiosa se torna perigosa quando converte a pretensão em verdade absoluta agindo em nome de Deus, radicalizando atitudes onde a violência chega as esferas físicas e morais.

A relação que o autor, faz da complexidade da imagem de Deus e o perigo instalado na questão da ambiguidade religiosa se encontra basicamente nas questões de linguagem religiosa, que gera uma tendência de manipular Deus não apenas na religião, mas também a sociedade que liga historicamente o tema a violência, principalmente no tocante ao ressurgimento do fundamentalismo e extremismo religioso, que atuando em nome de Deus busca por legitimar suas atitudes.

 A ambiguidade se enquadra na experiência religiosa das três principais religiões monoteístas diante da indistinção do demoníaco e do divino, do Deus fascinante e terrível ao mesmo tempo, resumidos basicamente em medo e louvor, pois a mistura do bem e do mal está ligada a uma origem divina e por isso ambígua, além dos conflitos de interpretações que se deve precisamente a ambiguidade dos textos religiosos. Daí a observação do autor para a necessidade de uma crítica racional em torno da religião, sob pena de fanatismo irracional.

  1. A religião como obstáculo ou ajuda para a paz.  

O autor para essa questão apresenta 03 pontos de vista que podem ser avaliados de forma individual, a saber, a primeira perspectiva seria a filosófica, para compreender se a violência religiosa é de raiz natural do ser humano, ou seja, inata, inerente a sua qualidade humana ou é um elemento que possa ser adquirido pelos costumes, ou seja, pela cultura de um povo e esse povo ao se organizar socialmente teria a religião atuando de forma indireta nos conflitos e se tornaria decisiva para o surgimento de uma paz social.

Do ponto de vista político, tem prevalecido a não violência, embora no passado tivesse sido fundamental para a violência a religião e hoje o cristianismo principalmente procura filtrar imagens que favoreçam a violência.

Já na perspectiva racional o autor busca em Kant a “religião nos limites da razão” que eliminariam os elementos irracionais, que o autor critica, pois reduziria a religião em conduta ética e crença ideológica. Leva o autor em conta que hoje a religião é uma opção pessoal, uma questão de fé, mas ele em contrapartida defende  que a racionalidade deve ser analisada como um todo e verificar até que ponto os conflitos sociais serão amenizados. O objetivo que o autor propõe é o de distinguir verdade e convicção, entre a experiência pessoal e sua interpretação, entre a aceitação de uma imagem de Deus e o respeito ao direito de outras pessoas de buscar cada um a sua verdade.

Conclui-se, portanto, que as religiões tem sido um grande obstáculo para a paz e a convivência social, porém reconhece o autor, praticar não apenas o perdão por parte das religiões, mas também evoluir com meios para limitar o fanatismo e a intolerância religiosa dentro das atuais religiões. Tendo como objetivo principal a paz, esse seria, portanto o caminho para a tão sonhada paz.

 

  1. IV.             Significado da revelação divina, segundo Juan A. Estrada.

 Na presente afirmativa do autor ao dizer que não temos experiências puras religiosas, ele busca falar do paradoxo teológico, pois se existe um Deus com suas respectivas representações, conclui-se portanto que as demais não estariam verdadeiramente representadas, partindo para um novo conceito de revelação.

Para tanto as inspirações transcendentes extraídas dessa revelação, devem necessariamente ser interpretadas de acordo com a cultura e dogmas religiosos na qual aquele indivíduo está inserido, em outras palavras, um cristão interpretará sua revelação diferentemente do judeu devido ao seu contexto histórico evolutivo e pela subjetividade que a interpreta, pois não temos experiências puras religiosas.

  1. V.             A relação da violência e da religião antes e hoje e sua compatibilização        com as diversas crenças.

Nessa proposição o autor indica que a violência é inerente a religião e por isso atualmente se compreende o porquê dessas divisões dentro da mesma comunidade religiosa, não importando a religião, mas a manutenção da crença pessoal e sua compatibilização com as demais crenças.

Basicamente ele propõe a tolerância, baseado no respeito de que as pessoas fazem parte do humanismo religioso, utilizando argumentos de convencimento e persuasão, jamais imposição, distinguindo o proselitismo do testemunho pessoal, pois a mistura do passado trouxe para o presente uma noção de sociedade baseada nos direitos humanos, democracia, liberdade religiosa e a possibilidade de poder sempre fazer uma análise das próprias convicções. O que exige uma profunda revisão das imagens violentas de Deus.

Nesse diapasão o autor indica a pluralidade de gêneros literários existentes na bíblia, onde a verdade e erros se misturam, observando no ponto de vista contemporâneo a experiência de um povo primitivo e violento que ao longo do tempo foi evoluindo e mudando sua imagem de Deus e compreensão do homem.

CAPÍTULO II – O FATOR DEUS – na ótica de José Saramago:

 

I-          Ideia central do texto “O FATOR DEUS”.

Na primeira estrofe o autor fala da violência, de guerras e tragédias ocorridas na Índia, Angola, Israel, Palestina e por fim EUA ao longo da história e no segundo parágrafo na altura da linha vinte em diante ele amarra a ideia de violência com a origem do que ele chama de a mais absurda e criminosa forma de violência que é aquela cometida em nome de Deus e que sem exceção todas as religiões apenas serviram para desagregar os povos, impingindo toda sorte de sofrimentos, morticínios, monstruosidades, físicas e morais contra a humanidade.

Tendo como ponto fora da curva o chamado fator Deus, que vem a ser para ele uma desculpa, para justificar e legitimar as atitudes extremistas, uma toxina para as mentes menos preparadas abrindo as portas para a intolerância e para o bestiamento de todos os seguidores e de todas as religiões.

II-         Relação entre a imagem de Deus e a violência.

Segundo Saramago essa relação de imagem de Deus e a violência tem se manifestado vezes com  promessas ao paraíso, vezes com ameaças ao inferno, mas que em nome de Deus tem se permitido e justificado tudo, principalmente as coisas cruéis e horrendas e que atenta contra a vida, a liberdade de consciência e o direito a dizer não a qualquer religião ou de ser condenado por heresia.

III-       Afirmação de Deus inocente, segundo Saramago.

Para essa afirmativa do autor não teremos duas respostas, sendo concordar ou não concordar se Deus é ou não inocente. O que realmente o autor fala é das tragédias e impulsos reacionários que ocorrem em nome dele, para Saramago esse Deus está inocente na medida em que criou tudo, nos deu o mundo e que a humanidade comete diversas atrocidades tendo como justificativa a vontade divina.

A problemática aqui se restringe aos fanáticos, que distorcem as interpretações de textos sagrados e com isso o autor busca nos alertar sobre os cuidados que devem ser observados para evitar a bestialização dos homens. Neste aspecto devemos concordar com a posição do autor.

IV-      No que consiste o FATOR DEUS?

O fator Deus para o autor consiste em uma criação do ser humano que nasce na mente e ganha forma quando passa a ditar regras, organizar as pessoas socialmente sem que possam desfrutar de uma vida social com mais liberdade de consciência e liberdade humana.

A crítica vem para o autor quando ele a ponta o fator Deus como algo presente que se exterioriza na vida social e se efetiva como uma das frações do caráter humano, ele quer dizer daqueles grupos, seitas e religiões de qualquer lugar e que atingem pessoas onde estiverem sendo vitimadas e vitimando paulatinamente seres humanos em nome de Deus.

V-        Qual o ponto de vista do fator Deus segundo Juan A. Estrada?

Diante das discussões desenvolvidas pelo professor Marcio Ribeiro o fator Deus se apresenta a Juan A. Estrada com o ressurgimento do fundamentalismo e extremismo em nome de Deus, legitimando suas atitudes, dizendo que não se pode reduzir toda linguagem a ciência da exatidão e que o fator Deus se exteriorizaria na medida em que reconhece que não existe categoria pura, cada individuo é único e que as informaçõe s de qualificação quantitativa e qualitativa se manifestariam diferentemente nas pessoas de acordo com a genética, experiência e historia que se carrega o que gera segundo ele o dualismo e a ambiguidade religiosa.

         

CONCLUSÃO:

 

Chega-se, portanto, ao derradeiro fim que poderia ser dito como o início de uma discussão sem fim, dos conflitos e guerras que ocorreram ao longo da história e tiveram o fator religioso como uma variável significativa em todo processo da história humana. Criando quase sempre na mente religiosa que se desenvolve basicamente pela fé, que leva, por conseguinte a defesa da sua verdade absoluta, inevitavelmente criando mecanismos para retaliar opiniões e crenças que ameacem essa verdade.

BIBLIOGRAFIA:

  • SAGRADA bíblia, tradução versão original dos monges de Meredsous (Bélgica), revista pelo Frei João José Pedreira de Castro, ed. 19, editora Claretiana e “Ave Maria”, São Paulo-SP, 1972.
  • ESTRADA, Juan Antonio, Imagens de Deus- a filosofia ante a linguagem religiosa, ed. Paulinas, São Paulo- SP, 2007.