ANDRAGOGIA E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Por Priscila da Silva Almeida | 18/03/2011 | Educação

ANDRAGOGIA E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Priscila da Silva Almeida
Grupo Educacional Uninter

RESUMO
Este artigo tem por objetivo apresentar a Andragogia e o desafio de ensinar os adultos, bem como apresentar a importância da Andragogia no contexto da educação a distância, pois o ensino dos adultos torna-se mais difícil quando se leva em conta que eles são indivíduos que sabem buscar o conhecimento em outro lugar, por terem acesso à informação, decidindo se querem ou não aprender, controlam sua motivação e têm experiência para interagir e até mesmo argumentar a respeito do que o professor tenta transmitir. Buscar-se-á apresentar métodos e técnicas de ensino para o aluno adulto, levando em conta o modo como o adulto aprende.
Palavras- Chave: Andragogia, educação a distância, professor, ensino.

ABSTRACT
This article aims to present the Andragogy and the challenge of teaching the adults as well as presenting the importance of Andragogy in the context of distance education as the education of adults becomes more difficult when one takes into account that they are individuals who knows seek knowledge elsewhere because they have access to information, deciding whether or not to learn, control their motivation and experience to interact and have even argued about what the teacher tries to convey. It will present methods and techniques of education for the adult learner, taking into account how adults learn.
Key words: Andragogy, distance education, teacher, teaching.


INTRODUÇÃO

Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo refletir a respeito da andragogia na educação a distância, conceituando e apresentando métodos e técnicas que ajudarão o adulto a ter vontade e desejo de aprender. A partir dessas reflexões, buscar-se-á analisar as teorias dos docentes, complementando por leituras e outros autores, além da experiência e vivência como Tutora de EAD no Grupo Educacional Uninter de Brasília, onde já existem mais de 1.000 alunos regularmente matriculados, em sua maioria, adultos e idosos.
As disciplinas estudadas em todo o curso de Especialização em Tutoria de Educação a Distância proporcionaram reflexões a respeito de assuntos basicamente ligados às práticas tutoriais, propondo reflexões articuladas aos conteúdos trabalhados em cada uma das disciplinas a respeito de assuntos como: definição de educação à distância; modelos educacionais; tecnologias e aplicações; organização do trabalho pedagógico; e o processo de ensino e aprendizagem, envolvendo as dimensões da prática pedagógica ? docência, conhecimento e tutoria, aprendizagem ?; relação professor x tutor x material didático e avaliação; funções e aplicações das políticas, regulamentações e avaliação institucional na EAD.
O foco principal deste artigo é a Andragogia que está intrinsecamente nas práticas docentes, pedagógicas e tutoriais da educação a distância. Abordar-se-á todas as relações e interações que acontecem, favorecendo aprendizagens autônomas e constantes, bem como técnicas que podem ser desenvolvidas por professores e tutores.
Na educação à distância o aluno desenvolve competências, habilidades, atitudes e hábitos que favorecerão o seu estudo e sua profissão. O professor atua como um mediador, que orienta a distância ou presencialmente, seja através do ambiente virtual, com o apoio de sistemas tecnológicos e materiais didáticos veiculados ou através de vários meios de comunicação (Internet, telefone, televisão).
A tutoria é uma atividade fundamental no desenrolar dos cursos EaD, pois proporciona acolhida e acompanhamento, uma integração entre os participantes do processo de aprendizagem em educação à distância, propiciando aos alunos o sentimento de pertencer à instituição.
Dessa forma, os tutores exercem os papéis de motivadores, orientadores e avaliadores, sempre com acolhida, ficando atento à freqüência e ao cumprimento das tarefas acadêmicas; também se esclarece dúvidas e responde a questionamentos; desenvolve juntamente com os alunos estratégias de estudo, guiando-os a encontrar soluções para possíveis problemas de aprendizagem.

A EDUCAÇÃO SUPERIOR À DISTÂNCIA E A ANDRAGOGIA

O que é Andragogia?

A Andragogia é uma ciência que estuda de que forma os adultos aprendem. Tal nomenclatura foi utilizada pela primeira vez por Alexander Kaap em 1833, conforme apresenta Bellan (2008: 20). Malcolm Knowles , educador que, em 1950, começa a formular uma Teoria de Aprendizagem de Adultos, na década de 60, tem o primeiro contato com o termo Andragogia por um educador yuguslavo, num workshop na Universidade de Boston.
A educação de adultos tem sido objeto de pesquisa científica desde então, já que se descobriu que o ensino de adultos requer técnicas específicas para se alcançar resultados especiais.

Como cita Bellan (2008, p. 20):

Knowles colocou em comparação os modelos de ensino andragógico e pedagógico, formulou uma Teoria de Aprendizagem de Adultos e propôs um novo modode professores e alunos adultos interagirem no ensino.
Seguindo o pensamento de Knowles, a pedagogia ? ciência que estuda como ensinar crianças ? traz um modelo de ensino onde o professor é quem decide sobre o que será ensinado aos alunos, como este conteúdo será trabalhado e resolve a forma de avaliar se o conteúdo foi aprendido. Neste modelo de ensino, o aluno tem uma postura de submissão aos ensinamentos do professor (Bellan: 2008, p. 20).


Knowles (1970) percebeu que o adulto não aprende através da mesma metodologia empregada na Pedagogia, de forma que a Andragogia questiona o modelo da pedagogia aplicado à educação de adultos, porque entende que o adulto é sujeito da educação e não o objeto desta.
A educação à distância é uma modalidade de ensino em que há uma mediação das relações entre os docentes e os alunos, substituindo a proposta de assistência regular à aula por uma nova proposta, na qual os docentes ensinam e os alunos aprendem mediante situações não-convencionais, em espaços e tempos que não compartilham (LITWIN: 2001, p. 13).
Ao contrário e em contradição à crença comum, os programas de educação à distância possuem uma clara proposta didática, muitas vezes, com maior conteúdo didático que as situações presenciais.
A teoria de Knowles (Andragogy, 1984) se apresenta como uma tentativa de desenvolver uma teoria específica para a aprendizagem dos adultos. Essa teoria enfatiza que os adultos são auto-direcionáveis e responsáveis por suas decisões, nesse sentido, os programas de aprendizagem de adultos devem ser capazes de levar em conta tais aspectos.


História da Andragogia

É inevitável falar a respeito da história da Andragogia sem contar que por volta do século VII, foram criadas na Europa as escolas para ensinar as crianças com o intuito de que elas estivessem prontas para o serviço religioso, com o propósito de transmitir aos indivíduos os conhecimentos e atitudes necessárias para os padrões da época.
A prof. Msc. Andréa Schoch Marques Pinto conta que na Grécia, havia escravos especiais para conduzir as crianças para as escolas, eles eram chamados paidagogos. O paidoagogus era aquele que conduzia (AGOGUS) crianças (PAIDO). Dessa forma, o termo conhecido com Pedagogia teve seu berço, mas somente depois de muito tempo é que tal termo "passou a ser utilizado para designar as reflexões feitas em torno de como educar e da educação de maneira ampla".
Na Grécia (século VII) as primeiras reflexões sobre a ação pedagógica tiveram início, reflexões que influenciaram a educação e a cultura ocidental. Sócrates e Platão são marcantes para estas discussões, pois a filosofia estava entrelaçada a pedagogia, apesar disso, até o século XX, o que predominou foi o modelo monástico.
A pedagogia, parte integrante deste modelo também se manteve durante muito tempo como a base para o sistema educacional como um todo, não havendo estudos aprofundados que comprovassem o quanto ela era inadequada para as outras faixas-etárias que não fosse a infantil.
O marco histórico da Andragogia ocorre por volta de 1925 ? no fim da Primeira Guerra Mundial ? quando começaram a aparecer as primeiras noções de que a forma de orientar, conduzir, educar adultos deveria ser diferente da condução ou educação de crianças, com formas e métodos próprios, pois notaram que os adultos possuíam características que mudavam completamente a forma de ensinar e orientar o aprendizado.
Como o adulto aprende?

De acordo com Bellan (2008: p. 29) o aluno adulto é aquele que é maduro o suficiente para assumir as responsabilidades por seus atos diante da sociedade. É aquele que tem plena consciência de suas ações e, dessa forma, é capaz de tomar decisões responsáveis em sua vida. O que dá condições de o adulto tomar decisões e ter atitudes são os resultados de experiências vivenciadas, que podem ter sido negativas ou positivas, é o acúmulo de experiências que ele teve em sua vida.
O aprendizado do aluno é totalmente direcionado aos seus interesses, por exemplo, se seu interesse é voltado aos esportes, ele vai ter mais vontade e facilidade no aprendizado referente aos esportes, se for por música, o adulto vai ter vontade de aprender tudo sobre esse assunto, pois o adulto é movido pela vontade de aplicar o que aprende em sua prática diária.
O aluno adulto prefere aprender para resolver problemas e desafios, não somente para ter domínio de um assunto. O aluno adulto é movido pelas motivações internas, como o interesse que tem por determinado assunto, e não por motivações externas, como reconhecimento por frequentar um curso. De acordo com Bellan (2008: p. 30) pode-se considerar o modo como o adulto aprende do seguinte modo:
 O adulto sente necessidade de conhecer;
 O adulto é capaz de suprir sua necessidade de conhecer por si mesmo;
 A experiência do adulto é essencial como base de aprendizagem;
 O adulto está pronto para aprender o que decide aprender;
 A aprendizagem para o adulto deve ter significado para o seu dia-a-dia e não ser apenas retenção de conteúdos para futuras aplicações;
 A motivação do adulto para a aprendizagem está na sua própria vontade de crescimento.
Dessa forma, torna-se essencial o envolvimento do aluno adulto no processo de aprendizagem, desde o planejamento até a avaliação do conteúdo, para que a turma toda renda.

Qual o papel do professor no ensino dos adultos?

De professor, na educação a distância e no ensino de adultos, esse mestre se torna um facilitador da aprendizagem. Nesse sentido, ele não tem mais o poder e dever de decidir sobre aspectos como planejamento, conteúdo, avaliação, metodologia, etc.
Ao se olhar a aprendizagem dos alunos pelo foco da andragogia, percebe-se que o papel do professor/facilitador é selecionar as matérias de acordo com as necessidades fundamentais para a formação de seus alunos, sempre levando em conta a ajuda deles no planejamento desses conteúdos.
Obviamente, os conteúdos fazem parte de um currículo, quer o aluno goste ou não, mas o educador poderá descobrir formas de tornar o assunto mais cativante, lançando desafios e questionamentos aos alunos, a fim de estimulá-los.
Os alunos adultos são totalmente conscientes de suas habilidades e experiências, por isso o professor deve se transformar em um facilitador, para que ocorra uma mudança e um envolvimento de ambos nesse processo de aprendizagem.
Por esta perspectiva é possível analisar que a EAD deve manter a motivação inicial dos alunos adultos, atendendo as suas expectativas até o final do curso e talvez para além dele. Para tanto, justifica-se a análise de um perfil tutorial que vá ao encontro de tais expectativas de forma competente e humana.
É isso o que o educando adulto em EAD necessita e espera deste profissional no que se refere não somente a orientação e acompanhamento em todo o processo. Dessa forma, se questiona que comportamentos e ações dos professores e tutores podem ser mais coerentes e apropriados a partir das diretrizes da Andragogia.
De acordo com uma pesquisa realizada por Kelvin Miller, os adultos conseguem reter apenas 10 % do que ouvem, em um espaço de 72 horas, portanto, entende-se que o professor fala, fala, em uma aula expositiva, mas quando se passarem três dias os alunos só se recordarão de apenas 10% do que foi dito.
Contudo, ressalta o autor que estes mesmos adultos podem se lembrar de 85% das informações quando as mesmas lhes permitem ouvir, ver e fazer algo significativo ao assunto, nesse mesmo período de três dias.
Assim sendo, salienta o autor que se pode considerar a aprendizagem de adultos como uma atividade que precisa ser sentida e não somente pensada.
Miller também identificou que as informações mais retidas por um adulto correspondem às recebidas nos primeiros 15 minutos de uma apresentação, ou seja, na introdução de uma aula, por isso a mesma deve ser impecável, prendendo a atenção do aluno para que ele preste atenção nos minutos seguintes.
Bellan (2008, p. 34) resume que: "Uma pessoa guarda: 10% do que lê; 20% do que ouve; 30% do que vê; 50% do que vê e ouve; 70% do que discute com os outros e; 90% do que diz na medida em que faz".

O MÉTODO ANDRAGÓGICO

Com foco na Andragogia, Bellan (2008, p. 34) apresenta o que chama de "método andragógico", a partir de estudos a respeito da andragogia.
Para se falar a respeito de método deve-se esclarecer que o método "é o conjunto de passos que começa na introdução do conteúdo e termina com a avaliação deste" (Bellan: 2008, p. 75). Diferentemente da técnica, que é um recurso particular, utilizada pelo professor a fim de realizar uma parte específica que o método propõe; de forma que um método de ensino pode utilizar várias técnicas diferentes para atingir o seu objetivo proposto.
O professor Roberto de Albuquerque Cavalcanti apresenta no texto "Andragogia: a aprendizagem nos adultos", que quando se passam 07 (sete) minutos o professor deve iniciar uma nova atividade para diversificar a técnica e segurar a atenção dos alunos, no decorrer de toda a aula, para aumentar o volume de informações assimiladas pelos alunos. Sendo que o professor não deve se esquecer de caprichar na introdução, como forma de motivar o aluno e apresentar os objetivos e o valor que o assunto a ser tratado tem.
Ferramentas importantíssimas são os recursos audiovisuais que se mostram eficazes para transmitir a mensagem e prender a atenção. Dessa forma, a educação possui essa vantagem, pois o aluno de EaD tem disponível diversos meios e tecnologias, como a apresentação da aula em slides do Power Point, o Ambiente Virtual de Aprendizagem com atividades interativas, chats, fóruns, etc..
Bellan (2008, p. 60) apresenta um quadro que apresenta as características da aprendizagem dos alunos adultos e quais as atitudes que devem ser tomadas pelo facilitador:

SE OS ALUNOS ADULTOS... O FACILITADOR DEVE...
1. Sentem-se mais confortáveis e confiados em um ambiente informal 1. Criar um clima sem competitividade, onde haja respeito e confiança mútua
2. São responsáveis por seu próprio aprendizado 2. dar oportunidade de escolha, deixando que os alunos façam opções dentro do processo de aprendizagem
3. Motivam-se mais quando há variedade de atividades 3. Programar atividades de aprendizagem envolvendo o uso dos cinco sentidos do aluno
4. Iniciam melhor seu aprendizado orientados por uma tarefa 4. Planejar sua aula com criatividade, usando diversidade nas técnicas de ensino e recursos audiovisuais
5. Aprendem melhor quando vêem, ouvem e fazem 5. Planejar atividades executadas pelos próprios alunos, mesmo que isto tome um tempo maior da aula, evitando a simples demonstração
6. Preferem participar ativamente da aprendizagem ao invés de apenas receber informações 6. Permitir que os alunos participem de todas as etapas de seu aprendizado
7. Relacionam a aprendizagem com aquilo que já sabem 7. Pesquisar fatos da vivência dos alunos e usar estas informações como ferramenta para o ensino
8. Necessitam de exemplos reais e relevantes à sua vida 8. Incluir em sua aula histórias reais, humorísticas e seu testemunho pessoal como exemplos, desde que estejam integrados ao assunto estudado

A partir desses levantamentos, cabe compreender que todos os recursos devem ser somente utilizados para estimular e apoiar o aprendizado, motivando o aluno adulto.
O estudo desses autores vem ao encontro da idéia de que o professor/facilitador na educação a distância deverá ser capaz de utilizar técnicas adequadas ao ensino de adultos, traçando um bom planejamento, organizando o seu curso e avaliando a atuação do aluno em todo o processo. O sucesso do ensino e da aprendizagem está nesses aspectos fundamentais.

Algumas técnicas de ensino que favorecem os adultos

Conforme apresentado por Bellan (2008, p. 80) existem técnicas que favorecem o envolvimento e aprendizagem do aluno adulto. De acordo com o objetivo e depois de analisar o domínio cognitivo do aluno, é possível se utilizar fazer com que o aluno tire proveito das tarefas propostas.
Passa-se agora à apresentação de algumas das técnicas mais utilizadas:
 Seminário: favorece o trabalho e estudo em grupo, com atividades planejadas. A pesquisa faz parte desse tipo de trabalho, além de haver colaboração mútua entre os participantes.
 Mesa-redonda: O debate é incentivado na apresentação de pontos de vistas muitas vezes divergentes de especialistas no assunto a ser explorado. É quando o aluno que está na platéia tem a oportunidade de ter conhecimento, e, através de reflexões, pode passar a ter sua própria opinião a respeito de determinado tema.
 Workshop: Grupos de pessoas se reúnem para estudar utilizando a teoria e a prática de determinado assunto. Em determinado momento, os participantes poderão colocar em prática os conhecimentos adquiridos. E é essa a função do workshop.
 Entrevista: Técnica que facilita o conhecimento de determinado tema a partir de perguntas elaboradas por um entrevistador a alguém que tenha muito conhecimento no assunto. É também uma ótima forma de se pesquisar um assunto.
 Estudo-dirigido: se dá a partir de um roteiro previamente elaborado pelo facilitador, para que o aluno responda às questões e estude o tema, individualmente ou em grupo, com a orientação e presença do facilitador.

Bom, depois que o facilitador desenvolver todas essas técnicas, ele deverá avaliar o aluno, assim, ele poderá saber se os objetivos foram alcançados.
O ensino é um processo que busca a aquisição de conhecimentos e habilidades que impliquem uma mudança de comportamento dos participantes, de forma que a avaliação torna-se um elemento fundamental nesse processo.
De acordo com Martins (2006, p. 55) "é através da avaliação que se poderá verificar até que ponto o ensino tem alcançado os resultados pretendidos". Ressalta-se que a avaliação acaba assumindo características específicas nas diferentes teorias da Educação. Na avaliação dos alunos adultos, bem como na educação a distância, esse processo ocorre através da observação de seu comportamento frente a situações apresentadas. Dessa forma, o educando mantém uma participação ativa inclusive nesta parte do ensino.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho abordou temas ligados à educação superior a distância e de forma particular, a Andragogia, ciência para a aprendizagem dos adultos.
Enfatiza-se aqui que não há a pretensão de se chegar a conclusões a respeito do tema, pois os estudos e pesquisas são explorados de diversas formas e óticas, para tanto, a abordagem teve como objetivo fazer uma fundamentação teórica desse tema, pois o material consultado que consta nas referências serviram de apoio para as idéias e conceitos apresentados.
O tutor desempenha um papel fundamental nessa modalidade de ensino e educação, pois é ele quem interage pessoalmente com o educando, incentivando e cuidando para que o processo de auto-aprendizagem seja efetivo.
O diferencial da educação a distância torna-se as tecnologias aliadas ao ensino, que permitem aos alunos uma interação nunca antes vista, além de que há uma interação entre o material didático-pedagógico e o aluno, tornando a aula interessante e possibilitando ao aluno adulto participar de todo o processo.
Vale ressaltar que a Andragogia é debatida principalmente quando se fala em educação a distância. A educação da criança é diferente da educação do adulto, pois há o saber adquirido pela experiência acumulada trazido pela educação informal.

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