No decorrer de minha carreira profissional, adquiri uma experiência na área de segurança privada e pude perceber (e até mesmo presenciar) que o tratamento incorreto de muitos vigilantes dado ao cliente, ao colega de trabalho e até ao seu empregador, acontece pelo fato do mesmo ter um grau de instrução baixo, de não ter tido a oportunidade de receber uma educação básica na família, e, sem contar a má qualificação profissional, pois as empresas de segurança (em sua vasta maioria) não investem no seu capital humano.

Em resumo, isso tudo acaba acarretando em falha na comunicação e falta de preparo para lidar com as situações do dia a dia. Outro fator que complementa a situação é o nível de estresse que estes profissionais estão sujeitos, pois aliado aos problemas pessoais, acaba tendo uma influência negativa e vira um efeito dominó.

Quero pontuar aqui e deixar claro que não são todos os vigilantes que erram no tratamento com o público! Existem alguns seguranças que entram na exceção por buscarem o aperfeiçoamento constante, com a intenção de adquirir conhecimento e melhoria de sua atividade profissional.

 Mas o que se deveria fazer para reduzir esta realidade?

Eu entendo que o aperfeiçoamento deve ser constante, e não só na vida profissional, mas também na vida pessoal do indivíduo. No meu ver, tanto as empresas prestadoras de serviço de segurança privada, quanto os vigilantes, devem buscar uma qualificação na área do atendimento ao cliente e também na melhoria da comunicação com o público em geral. Somente a “reciclagem” que é feita a cada dois anos não basta!

Seja diferente! Qualifique-se sempre e mantenha-se “empregável”!