Dou início a este artigo lembrando que já fiz uma analise sobre o tratamento inadequado da maioria dos vigilantes com o público (escrevi um artigo anterior falando sobre este tema).

A análise deste tema tratado aqui é o oposto à análise do primeiro escrito, mas ambos têm a mesma temática, que é a relação VIGILANTE x CLIENTE. Assim como o outro artigo, enfatizo aqui que não são todos, mas uma boa parte dos clientes tem o hábito de “jogar a culpa” nos vigilantes pelos problemas que ocorrem com eles nos estabelecimentos que dispõe de seguranças e que as pessoas vão resolver algo do seu cotidiano. É fato que existem aqueles clientes que são conscientes dos acontecimentos ao seu redor e entendem, por exemplo, do motivo pelo qual a atendente de um banco está demorando em chamar a senha dele ou pelo fato de ter sido “barrado” pela porta giratória (e não pelo vigilante) por estar com metais em sua bolsa ou bolso.

Concordo e tenho o entendimento de que os problemas estão aí para todos. Sei que no dia a dia as pessoas têm suas preocupações, obrigações, cobranças, etc. E isso nos estressa bastante! Mas ocorrem inúmeros casos em que o cliente não está em um dia bom e já sai de casa “cuspindo marimbondo” como diriam os outros, e acaba talvez até de forma inconsciente, por descontar tudo no primeiro ser que aparecer em sua frente. Um cliente assim, ao se deparar com uma abordagem, mesmo que correta e educada do vigilante, vai se estressar! Em um caso como este, seria interessante se o mesmo parasse para pensar um pouco e tivesse empatia, pois os vigilantes estão apenas fazendo o trabalho deles.

Mas o que fazer para mudar esta situação?

Um cliente como este deve buscar entender que o vigilante (ou outra pessoas qualquer) não tem nada a ver com seus problemas! Ocorreu uma situação em um estabelecimento que não o agradou? Ao invés de usar palavras de baixo calão e ficar esbravejando, dizendo que é um absurdo, que irá processar e tal, converse de forma pacífica e calmamente, tente achar uma solução para o problema. Caso não consiga resolver diretamente com o segurança, peça para conversar com o gerente, passe sua visão do ocorrido e ouça também as razões da contraparte.

Você é mais do que um simples “embate” desnecessário! Demonstre educação, aja tranquilo e saia bem da situação! A vida não precisa ser complicada!