A HISTÓRIA DE ZAQUEU E A MUDANÇA DE RUMO DA EXISTÊNCIA!

 

Quando o evangelho narra à passagem de Zaqueu, um homem de baixa estatura, sem moral em sua comunidade, que precisou subir na árvore para poder ver o famoso Jesus de Nazaré, demonstra que sua enorme riqueza, vinda da exploração do povo, não o tornava um homem feliz.

Zaqueu segue a voz de seu coração e o seu desejo de dar um novo rumo à sua vida. Pelas cenas que observamos no Evangelho, Jesus diz: Zaqueu desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa, e pela pressa com que ele atendeu e pela alegria com que hospedou Jesus em sua casa, podemos afirmar que ele “procurava ver Jesus”, desejava a “conversão” e uma transformação em sua vida.

Zaqueu modificou totalmente sua vida, quando aceitou Jesus e seus ensinamentos, compartilhando seus bens, reparando e indenizando quatro vezes mais tudo que havia explorado. Imagine como seria o mundo se todos os que prejudicaram os outros resolvessem devolver o que foi roubado, reparar os males causados, reconstituir a vida de quem antes tinha dado prejuízo? Com certeza viveríamos num mundo diferente...

 Há dois modos de olhar para Zaqueu: o mais comum, olhar do desprezo. A multidão que impede ver Jesus não repara em quem passa fazendo o bem e sua tendência é julgar e condenar os outros, atribuindo-lhe a culpa, o pecado e autoria de todos os males. O desprezo e cuidado com a vida do outro impede muita gente de cuidar da sua própria vida e corrija seus próprios erros.

Mas Jesus nos pede para ter um novo olhar, não de condenação, mas de quem quer recuperar aquele que estava perdido, acolher aquele que esta sem rumo e quer se reencontrar. Esse é o desejo do bem e da autentica fé.

Não esqueça que Deus é bom, é Deus misericórdia e sempre esta de braços abertos para acolher como somos; Deus não quer nossa condenação.

E quem, como Zaqueu, procura mudar de rumo sua existência, verá Jesus que deseja o bem e a prosperidade e reencontro com os outros, sobretudo com mais frágeis com quem devemos compartilhar nossa riqueza, não apenas material, mas abrindo o espaço interior para prestar atenção no outro que tanto precisa muito de nossa atenção e nossa mão.