A Fundação do Convento do Caraça.
Publicado em 08 de outubro de 2015 por Edjar Dias de Vasconcelos
Lourenço, Lourenço.
O grande irmão Lourenço.
Fundador do Convento do Caraça.
Sua vida cheia de mistério.
Pertencia a nobreza portuguesa.
Ano de 1758.
O rei de Portugal D. José.
Foi vítima de um atentado político.
A suspeita recaiu sobre a família dos Távoras.
Marquês de Pombal.
Cruelmente destruiu a família.
Mandado queimar onze dos seus membros.
Em praça pública.
Um deles conseguiu fugir para o Brasil.
O jovem nobre.
Carlos Mendonça Távora.
Entretanto, foi queimado em efígie.
Sendo que Carlos conseguiu fugir.
Em um navio português.
Ao chegar a Minas Gerais.
Escondeu sua origem de nobre.
Disfarçado com um hábito franciscano.
Usando o nome de irmão Lourenço.
Fundou o que é hoje o Convento do Caraça.
Irmão Lourenço o magnífico.
Encantado pela beleza da Serra do Caraça.
A exuberância de um rosto gigante.
Uma grande cara feita pelas as pedras da montanha.
Motivo de ser o nome do Caraça.
Irmão Lourenço.
Estabelecido na região.
Em 1774 funda a Capela de Nossa Senhora Mãe dos Homens.
Desse modo nascia o Santuário do Caraça.
Rico patrimônio, religioso, ecológico, artístico e cultural.
Próximo à cidade de Belo Horizonte.
Apenas 100 quilômetros.
O Santuário pertence aos padres lazaristas.
Posteriormente, doado pela família imperial.
Tive o privilegio de ser um seminarista dos padres Lazaristas.
Devo a eles a minha formação.
Em todos os aspectos.
Do segundo grau, da Filosofia ao bacharelado em Teologia.
Por um tempo tive a felicidade.
De poder fazer parte do meu noviciado intermitente.
No convento do Caraça.
O caraça está eternamente dentro do meu coração.
Amo com ternura.
Tenho por esse convento solicitude.
É belo encanta a imaginação.
Se pudesse voltaria um dia ao Caraça.
Ao morrer deixaria as moléculas químicas do meu corpo.
Misturar-se ao vosso solo.
Desse modo eu mesmo seria na eternidade.
Também o próprio Caraça.
Se tivesse qualquer força de poder.
Faria tal proposição.
Amo com gratidão o Convento do Caraça.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.