O mundo é o mundo.

Raimundo perdeu a guerra.

A antítese.

Os eidos gregos.

Com efeito, não há mais metamorfose.

Acabou a mimética.

 Exauriu a dialética.

O que haverá mesmo contidamente é o antagonismo.

José caiu no meio do caminho.

As pedras transformaram em montanhas.

O sol esconde por detrás delas.

A utopia é um pesadelo.

Acabou a síntese.

Não existe mais imaginação.

A ideia não é representada.

A ilusão tomou conta do coração.

Maria vaga pela cidade.

A fortiori destinada.

Tentando decifrar a calçada.

O tempo está cheio de anti deuses.

Ensinado a bíblia e pregando Jesus Cristo.

Esqueça,  o céu transformou em inferno.

O diabo em deus.

Os sonhos em ilusões.

O que haverá sempre são antagonismos.

O mundo é o mundo.

 Antônio uma parafernália.

Esqueça-se dos aspectos indeléveis.

Dos vossos desejos.

Entretanto, existem trilhos e trilhos.

 Curvas intermináveis.

Abduções pragmáticas.  

Melhor sentar a sombra de uma árvore.

Olhando para o infinito e procurar enxergar.

 O movimento do hidrogênio.

Tentar entender a velocidade da luz.

Decifrando para onde vão as partículas de fótons.

 Os bastiões enfileirados uns aos outros.

Procurando saber por que são eles.  

Tudo que existe nesse instante são instintos.

Acabou o mundo.

Não há mais cognição.

Anomia institucional.

A filogenética não possibilitará a evolução.

A lógica de instrumento.

  O sentido do medo.

O mundo sem significação.

Edjar Dias de Vasconcelos.