A Fenomenologia como mundos representativos diversos.
Publicado em 26 de setembro de 2015 por Edjar Dias de Vasconcelos
Sempre procuro não me ideologizar.
Motivo pelo qual não sou definido epistemologicamente.
Não tenho epistemologizações fechadas em minha memória.
Todo fenômeno é complexo.
A respeito da verdade só é possível a sua aproximação à compreensão.
Construções relativas ao tempo histórico.
A verdade é um fenômeno em si, entretanto, incompreensível.
Sendo desse modo, epistemologicamente, a verdade não existe.
Em seus aspectos complexos e absolutos.
A linguagem é construída com o objetivo de ser absoluta.
Um lamentável equívoco.
Nem mesmo os dialéticos sabem refletir em suas parcialidades.
Razão pela qual a fala é enganosa.
Existe uma relação quase imponderável.
Entre os mundos fenomenalizados e as lógicas das linguagens.
A diferença fundamental.
Os mundos fenomenológicos resultam de complexidades de fenômenos semelhantes.
Também contrariados.
Do mesmo modo a linguagem como produto de sínteses diversas e complexas.
Antagônicas.
O conhecimento para o mundo fenomenológico.
Tão somente a projeção sintética sistematizada na razão.
O saber é a memória solidificada como síntese ideológica.
O conhecimento pelo menos em parte uma retroprojeção sintética.
O mundo fenomenalizado.
Portanto, as significações do entendimento fenomenológico.
São produções culturais diversas.
Semelhantes às produções sintéticas intelectivas.
Com efeito, a fenomenalização é uma ideologização parcial.
Portanto, os objetos são composições incompletas.
Tudo pelo menos relativamente ideologia.
Não é da natureza da Ratio Sapiens.
Compreender a verdade.
A verdade quando não é antagônica em sua essência.
Uma projeção enganosa.
Pelo menos em parte mentirosa.
Portanto, afirmar que alguma coisa é.
Significa não estar dizendo absolutamente a realidade.
No mundo da natureza do espírito.
Em sua forma acabada nada poderá ser.
História, economia, Psicologia, Filosofia, Política e particularmente o mundo artístico.
Refiro a essência das fenomenalizações.
Jamais ao método indutivo empírico.
Aplicado à lógica das ciências naturais.
As únicas objetividades possíveis referem às leis da natureza.
Tudo que resulta das formulações do espírito.
São dialetizações pelo menos parcialmente equivocadas.
Não é possível a objetividade no campo estritamente da cultura.
Quando alguém desenvolve uma análise econômica associada a alguma ideologia.
Tanto no liberalismo como no marxismo.
Está essencialmente mentido, apesar de ter a convicção que fala a verdade.
No entanto, não tem nem mesmo a consciência. Que sua linguagem é uma ilusão exegética.
Igual a um pastor ou padre que prega a existência de deus.
Alienação é tão brutal pensa ter a certeza objetivada.
A estrutura da memória é tão mecânica em sua processualidade.
Que retira da razão a capacidade de perceber a alienação.
Como se não existisse a mentira epistemológica.
Quando uma pessoa tem a certeza da verdade.
A sua memória não é mais recuperável.
Do ponto de vista cultural morfologicamente.
Portanto, todos aqueles que falam como se tivessem realizando uma análise real.
São inúteis para o processo civilizatório.
Pois suas memórias deformadas são irrecuperáveis.
Prática que acontece em todos os níveis fenomenológicos.
Do mundo da academia a religião e a política.
Com efeito, as únicas pessoas respeitáveis são aquelas que academicamente.
Refletem ponderadamente considerando todos os aspectos.
Em relação ao particular e a complexidade.
Direcionando o conhecimento dentro do tempo e do espaço.
Considerando as contradições, possibilitando a parcialidade do saber.
Na perspectiva tão somente aproximativa.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.