A Eternidade dos Desejos.
Publicado em 14 de fevereiro de 2016 por Edjar Dias de Vasconcelos
Suspiram-se os segredos.
Indelevelmente.
O mundo desencanta.
A tumba se esconde.
Loquela as ideologias.
A indecifrável idiossincrasia.
O espaço não será mais o tempo.
É o momento laudável.
Deve se dizer tudo.
As inexauríveis recordações.
Lemurianas.
Os grandes sinais.
Retira-se tudo.
Exatamente o que sobrará.
A realidade sendo tão somente o vácuo.
O mundo lexiogênico.
A grandeza da repetição.
Procure imaginar a distância.
A engrenagem da ideologia.
A metáfora do engano.
Retire-se a luz.
O azul e ar.
A água do mar.
O latíbulo sonho.
Procure compreender o resto.
O esforço do entendimento.
Será o mundo verdadeiro.
Acepções imponderáveis.
A única realidade possível.
Expletiva.
Que nasceu da evolução da antimatéria.
A produção da temperatura negativa.
A verdadeira morfologia.
A energia gravitacional.
Posteriormente.
Tudo que virá a ser.
Eximiamente.
Será apenas esquecimento.
Exiguidades exortadas.
Significações despertadas.
Entendimentos perdidos.
A eternidade dos desejos.
Indescritíveis.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.